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Depois de Bahia e Mato Grosso, lagarta coloca Goiás e Minas em emergência

Do UOL, em São Paulo

27/11/2013 11h00Atualizada em 27/11/2013 11h26

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária (medida sanitária para preservação ou defesa dos vegetais) nos Estados de Goiás e Minas Gerais devido ao ataque da lagarta Helicoverpa armigera --lagarta e mariposa que infesta plantações de soja, milho e algodão.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27). O Estado de Goiás teve todo o território declarado em estado emergencial. Em Minas Gerais, algumas cidades apresentam risco, como Araguari, Paracatu, Patos de Minas, São João Del Rei, Três Corações, Três Marias e Unaí.

Decisão semelhante já tinha sido adotada em relação ao Mato Grosso e ao oeste da Bahia.

Na safra passada, a praga provocou prejuízos em diversos Estados, atacando plantações de soja, milho e algodão. Na cultura de algodão na Bahia, os danos foram estimados em R$ 2 bilhões.

Em outubro deste ano, a presidente Dilma Rousseff autorizou o ministro da Agricultura a adotar procedimentos para o controle da lagarta, quando declarado oficialmente estado de emergência fitossanitária.

Emergência tem prazo de um ano

A situação de emergência fitossanitária tem prazo de um ano, a partir da publicação no Diário Oficial. 

Com a medida, os locais estabelecidos poderão adotar ações emergenciais para o manejo integrado da lagarta, como o vazio sanitário, proibindo o plantio de determinadas culturas agrícolas durante um tempo, a implantação de áreas de refúgio e a destruição de restos de culturas.

Além disso, fica permitida a importação de produtos agrotóxicos com substância Benzoato de Emamectina como ingrediente ativo, desde que o uso siga as orientações da portaria, e as propriedades sejam acompanhadas por fiscalização.

(Com Agência Brasil e Portal Brasil)