Informações sobre o álbums
  • editoria:Geral
  • galeria: Relembre alguns casos de golpes e escândalos financeiros
  • link: http://economia.uol.com.br/album/110905_crimes_album.htm
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  • timestamp: 20130117123106
Fotos
<b>FRANCISCO LOPES</b><br><br><b>CARGO:</b> Ex-presidente do Banco Central (BC)<br><br><b>SENTENÇA:</b> Foi condenado a dez anos de prisão, mas entrou com recurso para recorrer em liberdade<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> Francisco Lopes (foto) foi acusado de ter favorecido os bancos Marka e FonteCindam às vésperas da desvalorização do real, em 1999, quando era presidente do Banco Central. Na época, o BC elevou o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 a R$ 1,32. Na contramão do mercado, os bancos Marka e FonteCindam tinham pesados compromissos em dólar. O BC vendeu dólares com cotação abaixo do mercado aos dois bancos. O BC socorreu os dois bancos, alegando risco de uma 'crise sistêmica' no mercado financeiro Sérgio Lima/Folhapress - 19.jan.99 Mais
<b>SALVATORE CACCIOLA</b><br><br><b>CARGO:</b> Ex-dono do Banco Marka<br><br><b>SENTENÇA:</b> Salvatore Cacciola (foto) foi condenado a 13 anos de prisão por gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público. Foi preso provisoriamente, conseguiu habeas corpus em 2000, fugiu para a Itália. Foi condenado à revelia em 2005, mas só foi preso em 2007, de férias em Mônaco --a Itália negava o pedido para extraditá-lo. Ficou preso em Bangu (RJ) desde julho de 2008, até receber liberdade condicional em 25 de agosto<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> Em 1999, o banco Marka quebrou devido a prejuízos causados por operações de câmbio. A instituição apostou na estabilidade do dólar e tinha 20 vezes o seu patrimônio líquido comprometido em contratos de venda no mercado futuro da moeda norte-americana. O Banco Central socorreu o Marka --e também o FonteCindam-- alegando que sua quebra provocaria uma crise sistêmica no mercado. Isso causou um rombo de R$ 1,5 bilhão nos cofres públicos Alan Marques/Folhapress - 13.mai.99 Mais
<b>CARLOS PONZI</b><br><br><b>CARGO:</b> Administrador de fundos<br><br><b>SENTENÇA:</b> Foi preso, solto, deu novos golpes, foi extraditado para a Itália e acabou seus dias no Rio de Janeiro, onde morreu em 1949<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b>Também conhecido como Charles Ponzi (foto), o imigrante italiano tornou-se um milionário em Boston (EUA) em apenas seis meses, no início dos anos 1920 --isso antes de completar 40 anos. Por meio da empresa Securities Exchange Company, ele prometia rendimentos de até 40% em 90 dias, com a compra e revenda de selos postais internacionais. Ele usava o dinheiro dos novos investidores para reembolsar os antigos, até ser desmascarado por uma revista. Hoje, esses esquemas de pirâmide são conhecidos como "esquema Ponzi", em sua "homenagem" Arquivo/AP - 20.jan.35 Mais
<b>RICARDO MANSUR</b><br><br><b>CARGO:</b> Empresário, ex-dono da Mesbla e do Mappin<br><br><b>SENTENÇA:</b> Foi condenado a 11 anos e meio de prisão por dois crimes financeiros cometidos entre 1998 e 1999; tem direito de apelar em liberdade e vive em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> O empresário (foto) foi condenado por gestão fraudulenta no Mappin Previdência Privada --fundo de pensão dos funcionários da antiga rede de varejo-- e no Banco Crefisul, que foi liquidado em 1999 e deixou um rombo de mais de R$ 400 milhões Jorge Araújo/Folhapress - 15.ago.96 Mais
<b>BERNARD MADOFF</b><br><br><b>CARGO:</b> Investidor e ex-presidente da Bolsa eletrônica Nasdaq <br><br><b>SENTENÇA:</b> Condenado a 150 anos de prisão nos EUA por uma fraude estimada em US$ 65 milhões<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> Bernard Madoff (foto) ficou famoso mundialmente pela maior fraude da história de Wall Street. Ele montou um esquema de pirâmide, prometendo grandes lucros em curto período de tempo, e usando o dinheiro dos novos investidores para reembolsar os antigos. O golpe veio à tona em dezembro de 2008, quando alguns investidores pediram para recuperar seu dinheiro em meio à crise econômica. Com fama de filantropo, Madoff não só enganou bancos e grupos de investimento, mas também instituições de caridade e celebridades. O ator John Malkovich, por exemplo, diz ter investido US$ 2,3 milhões no fundo de Madoff David Karp/AP - 10.mar.09 Mais
<b>EDEMAR CID FERREIRA</b><br><br><b>CARGO:</b> Ex-dono do Banco Santos<br><br><b>SENTENÇA:</b> Foi condenado a 21 anos de prisão por crime contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, crime organizado e formação de quadrilha<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> O Banco Santos sofreu intervenção do Banco Central em novembro de 2004 e teve falência decretada em setembro de 2005. O banco deixou um rombo de R$ 2,9 bilhões no sistema financeiro. Em dezembro de 2006, o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira (foto) foi condenado. Chegou a ser preso por duas vezes por suspeita de ocultação de obras de arte (mantidas em sua mansão no Morumbi, zona Oeste de São Paulo) e suposto recebimento ilegal de valores bloqueados. Responde em liberdade protegido por habeas corpus Rogério Assi/Folhapress - 13.mar.97 Mais
<b>AVESTRUZ MASTER</b><br><br><b>SENTENÇA:</b> A Justiça Federal de Goiás condenou dois filhos e o genro do dono da Avestruz Master a indenizar em R$ 100 milhões os investidores prejudicados. Os três foram também condenados à prisão por crimes contra as relações de consumo, a economia popular e o sistema financeiro. O presidente, Jerson Maciel da Silva, faleceu em 2008 vítima de câncer no fígado<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> A Avestruz Master vendia filhotes de avestruzes e era responsável pelo abate e venda da ave, prometendo lucro garantindo aos investidores. Em 2005, foram descobertas várias irregularidade no negócio, como a emissão irregular de títulos de investimento e a venda de aves acima do número existente. A empresa fechou as portas deixando milhares de investidores sem receber. No ano seguinte, a Justiça decretou a falência do grupo. Estima-se que 50 mil pessoas foram lesadas, com prejuízo superior a R$ 1 bilhão Cleo Velleda/Folhapress - 20.no.10 Mais
<b>FAZENDAS REUNIDAS BOI GORDO</b><br><br><b>SENTENÇA:</b> O dono da Fazendas Reunidas Boi Gordo, o empresário Paulo Roberto de Andrade, não corre mais risco de ser punido criminalmente, já que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a ação penal contra ele e reconheceu a prescrição do processo<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> A empresa Fazendas Reunidas Boi Gordo atraiu investidores do país inteiro com anúncios publicitários estrelados por Antonio Fagundes nos intervalos da novela "O Rei do Gado", exibida pela TV Globo nos anos 1990. O investidor aplicava em animais (bois, frangos, porcos) da empresa parceira e, no fim do contrato, recebia o lucro da venda do animal engordado. A Boi Gordo prometia rendimento de 42% após 18 meses. Porém, a empresa funcionava como uma pirâmide, pagando os contratos vencidos com o dinheiro da entrada de novos investidores. Quando os saques superaram os investimentos, a pirâmide desmoronou. A Boi Gordo pediu concordata e foi à falência em 2004, deixando uma dívida de R$ 2,5 bilhões. Foram lesadas mais de 30 mil pessoas, a maioria pequenos investidores Sergio Lima/Folha Imagem - 10.set.96 Mais
<b>TYCO</b><br><br><b>SENTENÇA:</b> O executivo-chefe da empresa na época, Dennis Kozlowski (foto), e o ex-diretor-financeiro, Mark Swartz, foram condenados a penas de oito anos e quatro meses (depois deste período podem pleitear liberdade condicional) a 25 anos de prisão. Também terão que pagar multas de US$ 70 milhões e US$ 35 milhões, respectivamente. Eles foram considerados culpados de 22 das 23 acusações de que eram alvo, entre elas roubo, falsificação de registros de operações financeiras e violação das leis gerais do comércio<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> O conglomerado industrial americano Tyco International, que fabrica equipamentos eletrônicos e suprimentos médicos, foi acusado de inflar seus resultados financeiros em pelo menos US$ 1 bilhão, entre 1996 e 2000, além de ter participado de fraude contábil. Kozlowski foi acusado de ter pago uma festa de aniversário para sua mulher em uma ilha no mar Mediterrâneo, próxima à Itália, avaliada em US$ 2 milhões, além de um apartamento em Manhattan, avaliado em US$ 18 milhões. Entre as extravagâncias do apartamento está uma cortina de US$ 6.000 para o banheiro. A Tyco não reconheceu nem negou as acusações, e fez um acordo com a SEC (Securities and Exchange Commission, órgão regulador do mercado financeiro americano), para pagar multa de US$ 50 milhões e encerrar o caso Spencer Platt/Getty Images/AFP - 17.jun.05 Mais
<b>ENRON</b><br><br><b>SENTENÇA:</b> Kenneth Lay e Jeffrey Skilling, os executivos-chefes da companhia, foram considerados culpados de fraude e conspiração. Lay morreu em julho de 2006. Skilling cumpre pena de 24 anos de prisão<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> A gigante americana do setor de energia protagonizou um dos maiores escândalos corporativos na história dos EUA. A empresa pediu concordata em dezembro de 2001, após ter sido alvo de uma série de denúncias de fraudes contábeis e fiscais. Com uma dívida de US$ 13 bilhões, o grupo arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a sua auditoria. Segundo investigadores federais, a Enron fez parcerias com empresas e bancos que permitiram manipular o balanço financeiro e esconder débitos de até US$ 25 bilhões, inflando artificialmente seu lucro e contratos Richard Carson/Reuters - 3.dez.01 Mais
<b> FRANK ABAGNALE JR.</b><br><br><b>SENTENÇA:</b> Foi preso, e depois tornou-se consultor do FBI<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> Frank Abagnale Jr. foi o único adolescente a aparecer na lista dos dez mais procurados pelo FBI. Ele entrou na lista entre 1964 e 1966 por se fazer passar por um co-piloto da falida Pan Am, na qual viajou mais de 3.000 km sem nunca pagar um centavo. Também fingiu ser residente em pediatria de um hospital do Estado da Georgia, advogado assistente na Louisiana e professor de história americana em uma universidade da França. Quando foi preso, Abagnale havia preenchido cerca de US$ 6 milhões em cheques sem fundos em todos os 50 Estados dos EUA e em 26 outros países. O mais curioso é que ele fez tudo isso antes de completar 18 anos. A história incrível, mas verdadeira, virou livro e até um filme de Steven Spielberg ("Prenda-me se for capaz"), no qual Abagnale é vivido pelo ator Leonardo di Caprio (foto) Peter McDiarmid/Reuters - 27.jan.03 Mais
<b>FÓRUM TRABALHISTA DE SÃO PAULO</b><br><br><b>SENTENÇA:</b> O ex-senador Luiz Estevão era dono do Grupo OK Construção e Incorporações S/A, contratado para as obras. Ele foi condenado a três anos e seis meses de prisão em regime semiaberto, sem possibilidade de substituição por pena alternativa, e ao pagamento de 255 salários mínimos por falsificação de documentos. Todos os demais réus foram condenados a penas entre 26 e 31 anos de prisão, além do pagamento de multas de R$ 900 mil a R$ 3 milhões. Todos recorreram e aguardam em liberdade, com exceção do juiz Nicolau dos Santos Neto, popular "Lalau" (foto), que foi preso em dezembro de 2000 e hoje está em prisão domiciliar<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> A CPI do Judiciário revelou, em 1999, um esquema de desvio de cerca de R$ 170 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo --o valor atualizado hoje ultrapassa R$ 1 bilhão Patrícia Santos/Folhapress - 30.jan.01 Mais
<b> THALES EMMANUELLE MAIOLINE, O "MADOFF MINEIRO"</b><br><br><b>CARGO:</b> Empresário<br><br><b>SENTENÇA:</b> Maioline teve a prisão preventiva decretada e, se considerado culpado, pode pegar até 27 anos de cadeia<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> Thales Emmanuelle Maioline (foto) ganhou fama como o "Madoff mineiro", acusado de prejudicar 2.000 investidores em Minas Gerais em ao menos R$ 50 milhões. Segundo as investigações, ele convencia investidores a aplicar dinheiro em esquema de pirâmide chamado "Clube dos Vencedores", operado pela Firv Consultoria e Administração de Recursos Financeiros Ltda. Era uma espécie de clube de investimentos, mas não tinha autorização da CMV (Comissão de Valores Imobiliários) para atuar no mercado financeiro. Prometia rendimentos mensais de 5% sobre o montante aplicado e bônus semestrais de 30%, mas só pagava os contratos vencidos com o dinheiro da entrada de novos investidores Rodrigo Clemente/O Tempo - 13.dez.10 Mais
<b> JORGINA DE FREITAS</b><br><br><b>CARGO:</b> Ex-advoga e ex-procuradora do INSS<br><br><b>SENTENÇA:</b> Condenada a 14 anos de prisão em 1992, Jorgina saiu do país e fez várias plásticas, até ser presa em 1997 na Costa Rica. Em 2007, foi beneficiada com o regime semiaberto. Foi solta em 2010<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b>Jorgina de Freitas (foto) foi condenada por comandar uma quadrilha que desviou cerca de R$ 310 milhões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ao emitir pagamentos de falsas indenizações milionárias. Seus bens e imóveis foram a leilão para cobrir o rombo nos cofres público Otavio Dias de Oliveira/Folha Imagem - 14.fev.98 Mais
<b>BANCO PANAMERICANO</b><br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> O Banco PanAmericano, do grupo do empresário Silvio Santos, teve um rombo de R$ 4 bilhões. A descoberta veio à tona em duas partes. Primeiro, no final de 2010, a direção do banco informou o primeiro rombo, de R$ 2,5 bilhões. Em janeiro de 2011, vazou a informação de que o prejuízo era R$ 1,5 bilhão maior, somando R$ 4 bilhões. Silvio Santos vendeu sua parte no banco ao BTG Pactual, por R$ 450 milhões. Há fortes indícios de fraude contábil para encobrir operações deficitárias devido a custos elevados com comissões para lojistas e demais distribuidores de crédito, associados a uma captação de recursos com taxas elevadas Almeida Rocha / Folhapress - 11.nov.10 Mais
<b>RAJ RAJARATNAM</b><br><br><b>CARGO:</b> Empresário<br><br><b>SENTENÇA:</b> Pode ser condenado a 25 anos de prisão e a multa de mais de US$ 100 milhões<br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> O bilionário de origem cingalesa (foto) foi considerado culpado nos EUA por uso fraudulento de informação confidencial. Criador do fundo de investimentos norte-americano Galleon, ele teria organizado transações ilegais com base no vazamento de informação confidencial sobre empresas cotadas na Bolsa, uma estratégia que rendeu US$ 45 milhões entre 2003 e 2009 Louis Lanzano/AP - 11.mai.11 Mais
<b>BANCO ECONÔMICO</b><br><br><b>SENTENÇA:</b> A Justiça Federal condenou os diretores do extinto Banco Econômico por crimes contra o sistema financeiro nacional <br><br><b>RELEMBRE O CASO:</b> O Econômico, do empresário Ângelo Calmon de Sá, foi um dos bancos que quebraram após implantação do Plano Real, em 1994. O banco sofreu intervenção do Banco Central, em agosto de 1995. A instituição vinha aumentando progressivamente sua necessidade de tomar empréstimos diários no BC para fechar o caixa. Na época, o BC apontou um rombo de cerca de R$ 3 bilhões no caixa do Econômico. Segundo acusação do Ministério Público, os dirigentes do banco extinto usaram recursos levantados junto a instituições estrangeiras em práticas irregulares, como por exemplo, utilizando o mesmo contrato de câmbio para duas ou mais operações. O Econômico entrou em liquidação extrajudicial em 1996, e depois foi vendido para o banco Excel, a um custo de mais de R$ 6,5 bilhões aos cofres públicos via Proer (programa de estímulo à reestruturação de bancos), o que gerou protestos populares (foto). Em julho de 1998, o Excel-Econômico foi vendido ao Bilbao Vizcaya Fernando Maia/Agência O Globo - 23.ago.95 Mais

Relembre alguns casos de golpes e escândalos financeiros

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