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Quando é hora de desistir do objetivo? Três dicas para ajudar nessa decisão

04/02/2015 06h00

Desistir de nossa meta ou insistir um pouco mais?

Essa dúvida surge em muitos momentos da nossa vida: lutar para uma carreira dar certo ou partir para um novo caminho? Buscar a promoção na empresa ou mudar de emprego? Trabalhar pelo casamento ou se divorciar e iniciar outro relacionamento? Manter uma amizade com quem já não tem afinidade ou procurar novos amigos?

Junto com essas dúvidas estão o receio de desistir cedo demais ou de perder nosso precioso tempo em algo que não vai dar em nada.

Antes de escrever este artigo, resolvi fazer uma pequena pesquisa entre meus leitores sobre o assunto.

Recebi inúmeras respostas de gente dizendo que devemos insistir sempre. Contaram casos reais, sobre como mantiveram-se firmes no seu propósito mesmo quando tudo estava contra e alcançaram objetivos mais ousados.

Outros depoimentos incentivaram a mudança rápida. Leitores disseram que erraram ao investir muitos anos à espera de uma promoção que nunca chegou e, quando resolveram desapegar desse objetivo, a carreira deslanchou e deu muito certo. Eles perceberam que estavam sonhando os sonhos de outras pessoas!

É difícil dar espaço à paciência quando a ansiedade e incerteza tomam conta dos nossos pensamentos e das ações que tomamos para alcançar nossos objetivos.

Como saber o exato momento de continuar ou desistir? Não existe resposta pronta. Cada caso é um caso. Mas aqui vão três dicas que podem ajudá-lo a tomar a melhor decisão:

Tenha claro o que realmente quer

O que você quer para a sua vida? E para a sua carreira? É importante que questione muito isso a si mesmo e saiba por que quer alcançar determinado objetivo na vida.

Saiba qual experiência está buscando. Qual valor interno está em jogo, pois essa é a chave para clarear seus objetivos.

Exemplo: se o seu objetivo for assumir a presidência de sua empresa, é importante descrever a sensação que deseja experimentar naquele cargo. Chamamos essa sensação de valores. Nesse caso, pode ser poder, realização, status, valorização, entre outros.

É muito importante que saiba as razões e a sensação que deseja experimentar ao alcançar aquela meta. Se não souber, correrá o risco de lutar por sonhos que nem são seus.

Ouça a sua voz interna

Alguns chamam de intuição. Outros acreditam que seja a voz de Deus. A voz interna é um senso que nos alerta para diferenciar o certo do errado, o que contribui do que prejudica, o verdadeiro do falso. É o sentido moral interior do certo e errado. É a força orientadora, que traz calma e paz.

No fundo, todos sabemos quando estamos fazendo algo certo, assim como sabemos quando estamos errados. Tanto é verdade que, algumas vezes, olhamos para as decisões passadas e percebemos que já sabíamos que elas não dariam certo.

Parar e ouvir a voz interna, de forma genuína, faz com que não tenhamos medo das informações. Assim, podemos interpretar exatamente o que está acontecendo. 

Não é fácil. É preciso praticar todos os dias e estar de mente aberta para analisar suas ações de maneira pragmática.

Saiba desapegar e experimentar as novas mudanças

Tudo neste mundo tem seu tempo. Seja nas atividades humanas ou na natureza. Há o momento de procurar emprego, momento para se casar, momento para ter filhos, para encontrar novos amigos e há o tempo de perder, também.

Existe uma época em que devemos abrir mão de certos compromissos e concentrar nossas energias em outras tarefas, deixando de lado o que fazíamos no passado. Precisamos experimentar esses momentos de mudança.

Toda atividade tem um tempo determinado. Nossa responsabilidade é tomar as melhores e mais sábias decisões nesse período.

O que você tem feito hoje? Isso vai te deixar mais perto ou mais longe do seu objetivo? Se for mais perto, excelente! Já sabe que é o correto a fazer.

Mas, se o que está fazendo hoje te deixará mais longe de sua meta, por que fazer?

Essa é a resposta para encontrar o limite entre insistir em algo e desistir de vez. Está na hora de mudar o rumo e decidir algo diferente!

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