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Carla Araújo

Novo ministro do MEC fala em 'pacto nacional' pela qualidade da educação

Pastor Milton Ribeiro - Divulgação/Instituto Presbiteriano Mackenzie
Pastor Milton Ribeiro Imagem: Divulgação/Instituto Presbiteriano Mackenzie

e Guilherme Maziero

10/07/2020 19h13

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O novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que recebe com honra o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o cargo e que trabalhará "incansavelmente para atender às mais altas expectativas e necessidades do nosso grande país".

"Sei da responsabilidade da missão. A educação transforma vidas; transforma uma nação. É hora de um verdadeiro pacto nacional pela qualidade da educação em todos os níveis", disse, em nota. "Precisamos de todos: da classe política, academia, estudantes, suas famílias e da sociedade em geral. Esse ideal deve nos unir", completou.

O nome de Ribeiro, que é evangélico, foi bem aceito pela bancada religiosa.

Na nota, Ribeiro destacou ainda que é "hora de darmos atenção especial à educação básica, fundamental e ao ensino profissionalizante". "Ao mesmo tempo devemos incrementar o ensino superior e a pesquisa científica. Atuaremos em articulação com os Estados, Municípios e seus gestores para mudar a história da educação do nosso país", escreveu.

O nome de Ribeiro, segundo auxiliares diretos do presidente, teve forte influência do atual ministro da Justiça, André Mendonça, que também é evangélico. Quando o currículo de Ribeiro chegou ao presidente, o nome teve apoio de diversos ministros.

"Ele é íntegro, competente, bom gestor e agregador", afirmou uma fonte.

Educador, pastor e advogado, Ribeiro é doutor em Educação pela Universidade de São Paulo, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia.

Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República. O atual ministro, porém, deixará o colegiado para assumir a pasta.

Apesar de Segundo-tenente R2 (Armas de Infantaria) do Exército Brasileiro, Ribeiro não seguiu carreira. Auxiliares militares do Planalto dizem que não o conhecem e que o que teria pesado na escolha do presidente foi o seu "currículo".