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Carla Araújo

Correios dizem que querem reduzir efeito da paralisação e celebram acordo

Agência dos Correios em Curitiba - Estadão Conteúdo
Agência dos Correios em Curitiba Imagem: Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasíllia

21/09/2020 18h53

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Após o julgamento do TST (Tribunal do Superior do Trabalho) que determinou o fim da greve dos funcionários, a estatal divulgou nota para comentar a decisão e afirmou que "segue executando o plano de continuidade do negócio, com a realização de mutirões de entrega, inclusive em fins de semana e feriados, com o objetivo de reduzir os efeitos da paralisação parcial dos empregados à população".

Os Correios afirmaram, ainda, que a decisão de hoje é uma demonstração de adequação à realidade. "Ficou claro que é imprescindível que acordos dessa natureza reflitam o contexto em que são produzidos e se ajustem à legislação vigente".

Em seu voto, a ministra Kátia Arruda, destacou a intransigência dos Correios em aceitar os acordos anteriormente propostos pela Justiça do Trabalho. "Não houve uma negociação coletiva, já que a postura da empresa desde o início, incluindo nas esferas extrajudiciais, foi de absoluta resistência", declarou. No último dia 11, a magistrada propôs um acordo. Os funcionários sinalizaram disposição em negociar, mas a estatal, não.

Na nota divulgada hoje, a estatal rebate a observação da magistrada e diz que "desde o mês de julho, os Correios buscaram negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021, em um esforço para fortalecer as finanças da empresa e preservar sua sustentabilidade".

Decisão encerra greve

A corte decidiu que o Acordo Coletivo 2020/2021 manterá as cláusulas sociais e as demais cláusulas propostas pela empresa, entre elas, as que se referem ao plano de saúde e benefícios como vale alimentação/refeição.

O tribunal também determinou a correção salarial em 2,6%.

Sobre os dias parados, foi decidido que metade do período será descontado em folha e a outra metade será compensada.