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Lira decide extinguir comissão para insistir em reforma tributária fatiada
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O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), já havia defendido que a reforma tributária deveria ser fatiada e agora mostra que, durante sua gestão, é só dessa forma que a reforma terá chances de avançar.
Nesta terça-feira (4), após a leitura do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro, o presidente da Câmara decidiu que a comissão especial que trata da reforma não terá validade.
Justamente por isso, o relatório de Aguinaldo não será o oficial.
Fontes próximas a Lira afirmam que ele deve considerar algumas partes das sugestões de Aguinaldo, mas que deve designar outros relatores para etapas da reforma que pretende colocar em pauta.
Conforme revelou a colunista Mônica Bergamo, Lira recebeu um parecer técnico informando que o prazo de 40 sessões, previsto para o funcionamento de uma comissão especial, foi ultrapassado e usou o argumento para basear a decisão de anular a comissão.
Nas redes sociais, o deputado Marcelo Ramos confirmou a informação e disse que Lira considerou que a Comissão da Reforma Tributária extrapolou o prazo de sessões e "por força do Regimento Interno da Casa, a Comissão será extinta".
Fontes do governo e do Congresso afirmam que Lira quer usar a reforma tributária para se contrapor ao protagonismo do Senado por conta da CPI da Covid.
Reações
Depois da decisão de Lira, alguns parlamentares começaram a reagir na defesa do relatório de Aguinaldo.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, divulgou uma nota à imprensa defendendo que o trabalho apresentado nesta terça-feira seja levado adiante.
"A Comissão Mista fez um trabalho longo de aprofundamento sobre a Reforma Tributária. É razoável e inteligente darmos oportunidade de concluírem o trabalho, o que se efetiva com a apresentação do parecer pelo deputado Aguinaldo Ribeiro", diz a nota
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