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Carla Araújo

REPORTAGEM

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Atividade e emprego na indústria caem em janeiro de 2022, aponta CNI

Mídia Indoor; indústria; informática; Curitiba; atividade; industrial; emprego; desemprego; linha; montagem; trabalhador; trabalhadores; operário - Guilherme Pupo/ Folhapress
Mídia Indoor; indústria; informática; Curitiba; atividade; industrial; emprego; desemprego; linha; montagem; trabalhador; trabalhadores; operário Imagem: Guilherme Pupo/ Folhapress

Do UOL, em Brasília

15/02/2022 10h00

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Mantendo a tendência de desaceleração que caracterizou a situação da indústria nacional no segundo semestre do ano passado, a utilização da capacidade instalada, a produção e o emprego caíram em janeiro de 2022 na comparação com dezembro de 2021.

Pesquisa elaborada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que no primeiro mês do ano a utilização da capacidade instalada foi de 67%, queda de 1 ponto percentual na comparação com dezembro de 2021. O resultado é dois pontos percentuais menor do que o registrado em janeiro de 2021 (69%).

"O resultado do mês é uma continuidade do que já vinha acontecendo. Dificuldades na produção por conta do problema nas cadeias de suprimentos e demanda mais fraca, por conta da incerteza da economia, desocupação ainda elevada e a perda do poder de compra das famílias por conta da inflação", afirmou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Emprego em queda

O emprego industrial caiu em janeiro de 2022 na comparação com dezembro de 2021. Segundo o levantamento, o índice de evolução do número de empregados alcançou 48,8 pontos em janeiro, o que representa queda do número de empregados, uma vez que o índice ficou abaixo da linha divisória de 50 pontos que separa queda de alta do emprego.

Expectativas positivas, mas moderadas

A Sondagem Industrial também aponta que o nível de estoques de produtos finais continua estável, ajustado ao nível planejado pelas empresas. Ou seja, esse cenário, segundo a CNI, mostra que as expectativas dos empresários são positivas, mas seguem mais moderadas que em anos anteriores. "A intenção de investir segue elevada e sem alterações significativas nos últimos meses", diz o levantamento.