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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Independência financeira não é só viver de renda: conheça as 5 fases

Yolanda Fordelone

07/09/2021 04h00

Quando pensamos em independência financeira imaginamos uma pessoa sem trabalhar, literalmente vivendo de aluguéis, dividendos e de juros da renda fixa. Não estamos errados. Essa é a principal independência financeira, a mais desejada, mas você sabia que no total são cinco fases?

A coluna de hoje traz cada uma das etapas. No vídeo falamos sobre investimentos adequados para cada uma delas.

Independência dos pais

Às vezes, faz tanto tempo que nos esquecemos, mas essa geralmente é a primeira conquista que temos financeiramente. Essa independência ocorre quando conseguimos reservas e renda suficientes para sair da casa dos pais.

O dinheiro precisa dar conta não só dos gastos essenciais, como aluguel, água e luz, mas também da mudança, da compra de móveis e de imprevistos no meio do caminho.

Independência de dívidas

Vivemos em um país em que a dívida, em geral, não compensa, ainda mais quando falamos de créditos caros como cheque especial e rotativo de cartão de crédito.

A independência das dívidas é quando nos damos conta de mantermos nosso padrão de vida sem contratarmos crédito. Claro que para planos maiores, como comprar uma casa ou abrir um negócio, pode ser que a gente precise recorrer a empréstimos, mas no dia a dia conseguimos equilibrar ganhos e gastos.

Não ache pouco conseguir chegar a este estágio. No Brasil, 75% das famílias são endividadas.

Independência do ciclo salarial

Sabe aquele mês em que um cliente atrasa o pagamento ou então o empregador demora um pouquinho para fazer seu pagamento? Quem consegue a independência do ciclo salarial não tem essa preocupação, pois consegue se manter uns dias ou algumas semanas sem arrancar os cabelos.

Isso é importante porque nessas situações a pessoa não irá precisar recorrer ao crédito.

Independência do emprego

Esta fase serve para duas situações:

  1. Está insatisfeito no emprego: você pode manobrar a carreira e mudar de profissão.
  2. Ficou desempregado: pode ficar um bom tempo procurando algo novo sem se desesperar e acabar aceitando a primeira oportunidade.

Ou seja, as pessoas podem se dar ao luxo de ficarem sem emprego por um tempo enquanto se reorganizam, mas não a vida toda. Aqui, em geral, as pessoas têm guardado ao menos o equivalente a seis meses de gastos.

Independência do trabalho

Essa é a famosa etapa de viver de renda. Nesta fase, os rendimentos dos investimentos da carteira são suficientes para manter o padrão de vida.

A pessoa não precisa trabalhar. Ela pode continuar no mercado de trabalho, mas por opção, não por obrigação.

Em qual fase você está? Comente aqui embaixo ou nas nossas redes sociais (Instagram ou YouTube).