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Bovespa chega a cair 3%; dólar sobe a R$ 2,143

Do UOL, em São Paulo

31/05/2013 10h41Atualizada em 31/05/2013 16h02

Bovespa operava em forte queda nesta sexta-feira (31), puxada pela queda nas ações da OGX (OGXP3) e construtoras. Por volta das 16h, o Ibovespa (principal índice da Bolsa) perdia 2,82%, aos 53.092,13 pontos, mas chegou a cair pouco mais de 3% durante a tarde.

dólar comercial operava em alta, subindo 1,4%, a R$ 2,143 na venda, mesmo após a intervenção do Banco Central no mercado de câmbio (leia mais abaixo).

O euro ganhava 1,06%, a R$ 2,784 na venda.

Ações de construtoras caem após alta da Selic

As ações de construtoras puxavam as perdas da Bovespa, depois que o banco central aumentou a taxa básica de juros para 8% na noite de quarta-feira. O crédito mais caro pode prejudicar as vendas do setor, uma vez que empreendimentos imobiliários normalmente são financiados.

Entre as principais quedas estavam as ações da Brookfield (BISA3), PDG Realty (PDGR3), Gafisa (GFSA3), Rossi Residencial (RSID3) e MRV Engenharia (MRVE3).

BC volta a atuar no mercado de câmbio

O Banco Central voltou a intervir no mercado pela primeira vez desde março, contendo a alta da moeda-norte americana que chegou a atingir R$ 2,146.

Os operadores estavam pressionando a cotação por causa do fechamento da Ptax, taxa média do dólar utilizada como referência em diversos contratos futuros.

O BC, então, fez um leilão de 30 mil contratos equivalentes à venda de dólares no futuro, e conseguiu vender 17,6 mil deles. A cotação desacelerou a alta, mas voltou a subir mais de 1% durante a tarde.

A última vez que a autoridade monetária interveio no mercado de câmbio foi no final de março deste ano, quando o dólar se aproximava de R$ 2,03.

Bolsas internacionais

As ações europeias recuaram para o menor patamar de fechamento em três semanas, pressionadas pela venda de ações para embolsar lucros no final do 12º mês seguido de ganhos e após fortes dados dos Estados Unidos terem reanimado as preocupações sobre uma redução do estímulo no país.

O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,9%, a 1.216 pontos, menor nível de fechamento desde o início de maio. Apesar disso, registrou avanço de 1,3% no mês, a melhor série de ganhos mensais em sua história de 16 anos.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 1,11%; em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,61%; em Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 1,19%.

As ações asiáticas continuaram pressionadas pela preocupação com o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, que pode diminuir em breve o programa de estímulo que ajudou as Bolsas dos EUA a subir.

O índice Nikkei, do Japão, fechou na contramão da maioria das outras Bolsas da Ásia, com alta de 1,37%. O mercado recuou 0,41% em Hong Kong, a bolsa de Taiwan teve leve alta de 0,14%, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,74%. Cingapura retrocedeu 0,74%.

(Com Reuters)