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Dólar sobe 1%, maior alta em mais de 1 mês, e fecha a R$ 2,239

Do UOL, em São Paulo

15/04/2014 17h18Atualizada em 15/04/2014 17h20

dólar comercial fechou em alta de 1,075% nesta terça-feira (15), a R$ 2,239 na venda. É a maior valorização percentual diária desde 7 de março, quando a moeda dos Estados Unidos avançou 1,15%. 

O resultado acompanhou a valorização da moeda norte-americana no exterior.

Investidores estavam preocupados com a crise no leste europeu. A Rússia declarou nesta terça-feira que a Ucrânia está à beira de uma guerra civil. Isso fez com que investidores evitassem negócios de maior risco, comprando ativos negociados em dólar – que são considerados mais seguros.

No contexto nacional, o Banco Central continuou a fazer intervenções no mercado de câmbio. 

Atuações diárias do BC brasileiro no mercado de dólar

O Banco Central brasileiro manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, com as novas regras anunciadas em dezembro.  

Nesta terça, o BC vendeu toda a oferta de 4.000 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares): 2.500 com vencimento em 1º de dezembro deste ano e 1.500 para 2 de março de 2015. A operação movimentou US$ 198,4 milhões.   

BC faz rolagem de 10 mil contratos de dólar que vencem em maio

O BC também realizou mais um leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional que vencem em 2 de maio. Foram vendidos 10 mil swaps, todos com vencimento em 1º de abril de 2015. O BC também ofertou contratos para 2 de janeiro, mas não vendeu nenhum.

A operação movimentou o equivalente a US$ 493,5 milhões. Com isso, o BC já rolou US$ 3,951 bilhões, ou cerca de 45% do lote total que vence no próximo mês, correspondente a US$ 8,733 bilhões.

Se mantiver esse ritmo de leilões durante todo o mês, o BC conseguirá rolar praticamente todo o lote que vence no próximo mês.

Em março, o BC rolou apenas cerca de 75% dos contratos de swaps que venceram no início deste mês. Foi a segunda vez que o BC deixou parte dos contratos vencerem desde agosto passado, quando iniciou seu programa de intervenção no mercado de dólares.

(Com Reuters)

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