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Bovespa fecha em queda de 1% com Petrobras e elétricas; Oi salta mais de 4%

Do UOL, em São Paulo

29/07/2014 17h45Atualizada em 30/07/2014 12h47

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda pelo terceiro dia seguido nesta terça-feira (29), com desvalorização de 1%, a 57.118,81 pontos. Na véspera, a Bolsa havia caído 0,22%. 

A baixa foi puxada, principalmente, pelo mau desempenho da Petrobras, que tem grande peso sobre o Ibovespa, e pelas empresas do setor elétrico. No sentido contrário, as ações da Oi foram destaque entre as altas, subindo mais de 4%. 

No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou em alta de 0,34%, a R$ 2,231 na venda. 

Petrobras e elétricas puxam queda da Bovespa

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), que dão direito a voto, perderam 2,8%, a R$ 18,43. As preferenciais da petroleira (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, caíram 2,63%, a R$ 19,62. 

A Energias do Brasil (ENBR3) fechou com queda de 5,07%, a R$ 10,68. A Light (LIGT3) teve desvalorização de 3,04%, a R$ 21,72, e a Cemig (CMIG4) perdeu 2,66%, a R$ 19,05. A Eletropaulo (ELPL4) recuou 2,43%, a R$ 10,84. A CPFL Energia (CPFE3) perdeu 2,58%, a R$ 20,42. A Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) (ELET6) caiu 1,09%, a R$ 10,90. 

A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu adiar até 28 de agosto o prazo para o pagamento das distribuidoras às geradoras de energia. O prazo anterior era em 31 de julho.

Com o adiamento, o governo ganha mais tempo para negociar com bancos, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um empréstimo de cerca de R$ 6,5 bilhões para cobrir os custos adicionais das distribuidoras até o fim do ano.

O adiamento pesa nas ações do setor ao mostrar a dificuldade do governo em negociar o novo empréstimo com bancos, segundo um analista disse à agência de notícias Reuters. 

Oi sobe 4% e lidera altas da Bolsa

No sentido oposto, as ações da Oi (OIBR4) lideraram as altas da Bovespa, com valorização de 4,11%, a R$ 1,52. A alta aconteceu após a notícia de que as ações da operadora que serão entregues pela Portugal Telecom para salvar a fusão das duas empresas não precisarão ser mantidas em tesouraria.

Ações de destaque da Bovespa

A Energias do Brasil teve a maior queda da Bolsa, seguida pela construtora e incorporadora Cyrela (CYRE3), que caiu 4,84%, a R$ 12,78. A BM&FBovespa (BVMF3) teve a terceira maior baixa, de 4,48%, a R$ 12,57.  

Na ponta oposta, a Oi liderou as altas da Bovespa, seguida pela Cosan (CSAN3), que subiu 0,95%, a R$ 37,30. A Tractebel Energia (TBLE3) ganhou 0,57%, a R$ 35,35.  

Bolsas internacionais

As Bolsas de Valores da Europa fecharam em alta, com exceção de Portugal, que desvalorizou-se 1,29%. Na Inglaterra, o índice Financial Times avançou 0,29%, e na Alemanha o DAX subiu 0,58%. A Bolsa da França ganhou 0,48%, a da Itália teve valorização de 0,7%, e a da Espanha registrou alta de 0,2%.

Na Ásia, a maioria das Bolsas fechou em alta, com investidores otimistas após a forte valorização do índice de ações da China na véspera. A Bolsa de Hong Kong fechou em alta de 0,87%; Seul, na Coreia do Sul, subiu 0,64%, enquanto o Nikkei, do Japão, teve ganhos de 0,57%.

O índice de Xangai, na China, fechou em alta de 0,24%; o de Cingapura subiu 0,18%; e o de Sydney, na Austrália, avançou 0,2%. Na contramão, a Bolsa de Taiwan caiu 0,3%.

(Com Reuters) 

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