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Dólar cai no dia, mas encerra semana com alta de 1,5%, a R$ 2,261

Do UOL, em São Paulo

01/08/2014 17h17Atualizada em 01/08/2014 17h18

O dólar comercial fechou em queda de 0,41% nesta sexta-feira (1º), cotado a R$ 2,261 na venda, após ter subido nos três últimos dias. A moeda, no entanto, encerra a semana com alta de 1,48%.

No mês de julho, encerrado na véspera, o dólar acumulou valorização de 2,71%.

Na primeira hora de negociação, o dólar operou em alta, mas passou a cair após a divulgação de dados fracos sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.

A criação de vagas de emprego no país desacelerou para 209 mil em julho, e a taxa de desemprego saiu de 6,1% em junho para 6,2% um mês depois. 

De acordo com a agência de notícias Reuters, a ideia de que o mercado de trabalho não está tão forte pode levar o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, a manter a taxa de juros baixa por mais tempo.

A alta dos juros lá preocupa investidores brasileiros, pois isso poderia atrair para os EUA recursos atualmente investidos em países emergentes, como é o caso do Brasil.

Contexto nacional

No contexto brasileiro, o Banco Central não anunciou o início da rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de setembro e correspondem a US$ 10,070 bilhões. 

O BC, no entanto, manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, com as novas regras anunciadas em junho. Foram vendidos 4.000 contratos de swap cambial: 3.500 com vencimento em 2 de fevereiro de 2015 e 500 para 1º de junho de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 198,7 milhões.

Exportações superam importações em US$ 1,575 bi

A diferença entre as importações e as exportações (chamada de balança comercial) ficou positiva em US$ 1,575 bilhão em julho, no segundo melhor resultado do ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

No ano, no entanto, a balança comercial brasileira continua no vermelho, com resultado negativo acumulado de US$ 916 milhões. No mesmo período do ano passado, esse rombo era bem maior: US$ 4,974 bilhões.

(Com Reuters e Valor)

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