Dólar tem sexta alta seguida e fecha acima de R$ 2,56
O dólar comercial teve a sexta alta seguida, e fechou com ganhos de 0,11%, a R$ 2,563 na venda.
Na semana, a moeda acumulou ganhos de 3,42%, os maiores desde a semana terminada em 12 de setembro (4,26%).
Desde que a cotação começou a subir, na sexta passada, o dólar já acumula alta de 6,46%.
No ano, a moeda acumula valorização de 8,73%.
Empregos nos EUA e cenário interno
O foco dos investidores no cenário internacional foi a divulgação de dados de emprego dos Estados Unidos. Os EUA criaram 214 mil novos postos de trabalho em outubro, abaixo de expectativas de 231 mil. A taxa de desemprego recuou a de 5,9% para 5,8%.
"Os números fracos de geração de emprego nos EUA deixam claro que a situação não é completamente confortável lá e o Fed não deve começar a subir os juros em breve", disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, referindo-se ao Federal Reserve, banco central norte-americano.
No entanto, o quadro doméstico pesou mais sobre a cotação. "A situação está tão incerta agora que, quando não tem notícias que poderiam mexer com o mercado, o dólar sobe", disse o superintendente de câmbio da corretora TOV, Reginaldo Siaca, à agência de notícias Reuters.
Atuação do BC no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com as novas regras anunciadas em junho, vendendo os 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados.
Foram vendidos 2.500 contratos para 1º de junho e 1.500 para 1º de setembro de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 196,6 milhões.
O BC também deu continuidade aos leilões de rolagem de contratos de dólar, vendendo todos os 9.000 swaps ofertados para estender o vencimento dos contratos que vencem em 1º de dezembro.
Foram vendidos 3.000 contratos para 3 de novembro de 2015 e 6.000 para 4 de janeiro de 2016, com volume correspondente a US$ 439,4 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 1,759 bilhão, ou cerca de 18% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,831 bilhões.
(Com Reuters)
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