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Petrobras e bancos caem e fazem Bovespa fechar em baixa de mais de 1%

Do UOL, em São Paulo

24/11/2014 17h39Atualizada em 24/11/2014 18h03

Após uma sessão instável, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou em queda de 1,21%, a 55.406,91 pontos nesta segunda-feira (24). Pela manhã, o índice chegou a operar em alta de 2%.

As ações da Petrobras (PETR4, PETR3), que chegaram a subir mais de 3% no início do dia, acabaram fechando em queda e ajudando a puxar o índice para baixo.

A ação preferencial da Petrobras (PETR4), que dá prioridade na distribuição de dividendos, fechou em queda de 0,63%, a R$ 14,21; a ação ordinária (PETR3), que dá direito a voto, caiu 1,47%, a R$ 13,43.

A ação do Itaú (ITUB4), uma das mais negociadas do dia, fechou em baixa de 2,08%, a R$ 39,15; e a do Bradesco (BBDC4) caiu 1,61%, a R$ 40,34, também contribuindo com o resultado negativo.

Dólar sobe mais de 1% e vai a R$ 2,549

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 1,08%, negociado a R$ 2,549 na venda.

A moeda abriu em queda, chegando a valer R$ 2,50 nos primeiros negócios do dia, mas inverteu a tendência e passou a subir ainda pela manhã.

Aproveitando a queda da cotação na semana passada, investidores compraram dólares nesta segunda, fazendo com que o preço voltasse a subir.

Equipe econômica no radar

Na última sexta, a Bolsa teve a maior alta em três anos, após notícias de que a equipe econômica do segundo mandato de Dilma Rousseff será composta por Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central. 

A trinca agradou ao mercado e, segundo operadores ouvidos pela agência de notícias Reuters, indica que Dilma reconhece a necessidade de mudança na política econômica.

"O mais importante aqui é a sinalização positiva que a governante emite no sentido de procurar obter maior rigor fiscal e monetário de modo que o Brasil não perca o grau de investimento", destacou o analista Marco Aurelio Barbosa, da CM Capital Markets, em nota a clientes.

Bolsas internacionais

As principais Bolsas da Europa tiveram variações pequenas, com investidores aguardando novos estímulos para a zona do euro e ligeiramente otimistas com a melhora dos indicadores da Alemanha.

A Bolsa da Espanha foi destaque de alta, subindo 1,16%; a da Alemanha ganhou 0,54%; a da França avançou 0,49%; e a de Portugal fechou em alta de 0,2%.

Na contramão, a Bolsa da Inglaterra perdeu 0,31%, e a da Itália recuou 0,14%.

A maioria das Bolsas da Ásia e do Pacífico fechou em alta, com a perspectiva de mais medidas de estímulo na China e na Europa.

A Bolsa de Hong Kong saltou 1,95%, e a de Xangai, 1,89%; o índice da Austrália teve alta de 1,08%. A Bolsa da Coreia do Sul fechou em alta de 0,7%, e Taiwan ganhou 0,34%.

Na contramão, Cingapura fechou em queda de 0,14%. A Bolsa de Tóquio não abriu devido a um feriado.

(Com Reuters)

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