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Após quatro quedas seguidas, dólar fecha em alta e vale R$ 3,759

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Do UOL, em São Paulo

07/12/2015 17h08Atualizada em 07/12/2015 17h08

dólar comercial interrompeu uma sequência de quatro quedas e fechou esta segunda-feira (7) com alta de 0,53%, valendo R$ 3,759 na venda

 Na sexta-feira, a moeda norte-americana havia caído 0,26%, acumulando queda de 2,21% na semana. No mês, o dólar acumula desvalorização de 3,28%. No ano, no entanto, já subiu 41,38%. 

Crise política no Brasil

Investidores continuavam de olho na crise política e econômica no Brasil. 

Ainda hoje, deve ser formada e ratificada em sessão do plenário a comissão especial de 65 deputados federais que vai analisar o pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

A ação ainda deve tramitar por diversas etapas antes de resultar em uma votação final que decida o futuro da presidente.

Alguns operadores do mercado de câmbio consultados pela agência de notícias Reuters afirmaram que eventual mudança no governo poderia facilitar o reequilíbrio da economia brasileira no médio prazo.

Outros, no entanto, ressaltaram que a incerteza política pode paralisar o ajuste fiscal e até levar o país a perder o selo de bom pagador internacional por outras agências de classificação de risco, além da Standard & Poor's.

Atuações do BC

Pela manhã, o BC deu continuidade à rolagem dos contratos de swap cambial (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em janeiro. Ao todo, o BC já rolou o correspondente a US$ 2,736 bilhões, ou cerca de 25% do lote total, equivalente a US$ 10,694 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

Juros nos EUA

O mercado também estava de olho na última reunião deste ano do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), que acontece na próxima semana.

A expectativa dos investidores é de que a taxa de juros seja elevada na próxima reunião e continue a trajetória de alta gradual em 2016.

Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente investidos em países onde as taxas são mais altas, como é o caso do Brasil.

(Com Reuters)