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Dólar fecha com alta de 0,61%, a R$ 4,102 na venda; Bolsa fecha estável

O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,61%, cotado a R$ 4,1028 na venda - Getty Images/iStockphoto
O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,61%, cotado a R$ 4,1028 na venda Imagem: Getty Images/iStockphoto

Do UOL*, em São Paulo

18/09/2019 17h03

O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,61%, cotado a R$ 4,1028 na venda.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o dia quase estável, com queda de 0,08% a 104.531,93 pontos.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Decisão do Fed e Copom

A alta do dólar ocorre na esteira da já esperada decisão do Federal Reserve de cortar os juros em 0,25 ponto percentual, com agentes do mercado agora voltando suas atenções para a decisão de política monetária do Banco Central do Brasil.

"Mesmo com o corte de juros do Fed, o dólar foi fortalecido pela contínua falta de clareza das autoridades sobre a possibilidade de novas quedas na taxa de juros", afirmou Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria.

Ao reduzir a taxa básica de juros para um intervalo de 1,75% a 2,00% nesta quarta-feira, por placar de 7 a 3, o comitê de política monetária do Fed (Fomc, na sigla em inglês) apontou os riscos globais em curso e o enfraquecimento dos investimentos empresariais e das exportações.

Durante coletiva de imprensa após a decisão, o chairman do Fed, Jerome Powell, reafirmou que a perspectiva econômica dos EUA é "favorável", com o mercado de trabalho forte e a inflação provavelmente retornando à meta do Fed (2%).

Campos Neto acrescentou que não vê a moeda norte-americana ampliando sua valorização contra o real nas próximas sessões, já que o outro vetor que puxou o dólar nas últimas semanas —as tensões comerciais entre EUA e China— tem se mostrado um pouco mais comedido.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça-feira que seu governo pode fechar um acordo comercial com a China antes da eleição presidencial dos EUA ou no dia seguinte à eleição, acrescentando que, se o acordo vier após as eleições, será em termos "muito piores" para Pequim do que se fosse alcançado agora.

Na cena doméstica, o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgará sua decisão de juros também nesta quarta, a partir das 18h (horário de Brasília), com o mercado apostando em um corte de 0,5 ponto percentual na Selic.

*Com informações da Reuters

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