IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Bolsa fecha acima de 100 mil pontos pela 1ª vez desde 17/09; dólar sobe

Cris Fraga/Estadão Conteúdo
Imagem: Cris Fraga/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

20/10/2020 17h20Atualizada em 20/10/2020 17h46

O Ibovespa emendou hoje sua segunda alta consecutiva, encerrando a sessão aos 100.539,83 pontos (+1,91%). Já fazia mais de um mês que o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) não passava dos 100 mil pontos — a última vez foi em 17 de setembro (100.097,83).

No mês, o Ibovespa também tem saldo positivo, tendo valorizado 6,28% desde 1º de outubro. Em 2020, porém, o índice acumula perdas de 13,06%.

Já o dólar fechou o dia em alta de 0,12%, vendido a R$ 5,611. Em outubro, a cotação da moeda norte-americana registra leve queda de 0,09%, mas, no ano, soma valorização de 39,86% frente ao real.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Mercado de olho nos EUA

O pregão foi marcado pelo noticiário corporativo local forte e ganhos em Wall Street, diante de esperanças de um acordo para novos estímulos fiscais nos Estados Unidos antes da eleição presidencial, em 3 de novembro.

Investidores aguardam uma nova reunião entre a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, após conversa realizada ontem, em que "continuaram a reduzir suas diferenças".

O presidente Donald Trump pressionou hoje por um pacote abrangente de alívio em resposta ao coronavírus, dizendo que aceitaria um acordo de mais de US$ 2,2 trilhões, apesar da oposição a grandes gastos por parte de seus colegas republicanos no Senado.

"A falta do fechamento do novo pacote de ajuda governamental nos EUA já reflete em um enfraquecimento da economia, além de aprofundar as dificuldades dos desempregados e das empresas", disse à Reuters o BTG Pactual, acrescentando que o mercado financeiro acredita que haverá um acordo antes das eleições.

(Com Reuters)