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Bolsa tem 8ª alta, a 130.776 pontos; dólar fecha quase estável, a R$ 5,037

Com a alta de 0,50% registrada no pregão de hoje, o Ibovespa agora acumula alta de 9,88% em 2021 - Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
Com a alta de 0,50% registrada no pregão de hoje, o Ibovespa agora acumula alta de 9,88% em 2021 Imagem: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

07/06/2021 17h23Atualizada em 07/06/2021 17h47

O Ibovespa emendou sua oitava alta consecutiva e chegou aos 130.776,27 pontos nesta segunda-feira (7), renovando seu recorde nominal (sem considerar a inflação) mais uma vez. Com a valorização de 0,5% no pregão de hoje, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) agora acumula alta de 9,88% em 2021.

Já o dólar comercial terminou o dia praticamente estável, em leve alta de 0,03%, cotado a R$ 5,037 na venda. No ano, o dólar soma desvalorização de 2,93%, desempenho puxado pelas sucessivas perdas em junho, que já totalizam 3,6%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Mercado atento aos EUA

João Vitor Freitas, analista da Toro Investimentos, destacou as fortes expectativas dos investidores em torno da divulgação, ainda nesta semana, de dados da inflação nos Estados Unidos. Um recente relatório de emprego no país aliviou temores de que a maior economia do mundo estaria acelerando a um ritmo que poderia aumentar os preços aos consumidores.

"Os dados econômicos estão tendo um impacto cada vez maior nos mercados em meio às duvidas sobre o caminho da política monetária [dos EUA]", explicou, acrescentando que "a cada número que sai o mercado fica mais atento".

Na semana que vem, tanto o Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) quanto o Banco Central brasileiro anunciarão suas decisões sobre a política monetária.

No início de maio, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC decidiu por um segundo ajuste consecutivo de 0,75 ponto percentual nos juros básicos da economia (Selic), que saltou para 3,5% ao ano. A autarquia ainda sinalizou a intenção de fazer um terceiro aperto da mesma magnitude na reunião de 15 e 16 de junho.

O ciclo de aperto monetário no ambiente doméstico tende a ser positivo para o real, uma vez que torna investimentos locais atrelados à Selic mais atraentes para o investidor estrangeiro.

(Com Reuters)