Bolsa cai após 8 altas; dólar fecha a R$ 5,035, menor valor em quase um ano
Após emendar oito altas consecutivas, o Ibovespa caiu 0,76% nesta terça-feira (8), aos 129.787,11 pontos. Mesmo com a queda, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) mantém o balanço positivo em junho, acumulando alta de 2,83% no mês.
O dólar comercial ficou praticamente estável pela segunda sessão seguida, em leve queda de 0,05%, cotado a R$ 5,035 na venda. O valor é o menor em quase um ano, desde 10 de junho de 2020, quando a moeda americana fechou o dia a R$ 4,936.
Por ora, Ibovespa e dólar vão seguindo caminhos opostos em 2021. Enquanto o índice acumula alta de 9,05%, a moeda já caiu 2,97% no ano.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Expectativa por dados dos EUA
O mercado se prepara para a divulgação, na próxima quinta-feira (10), da inflação de maio nos Estados Unidos, que poderá determinar o rumo da política monetária do Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano). Recentemente, temores de uma alta nos preços levou a especulações de que os juros — hoje próximos a zero — podem voltar a subir mais cedo do que o esperado.
Embora várias autoridades do Fed tenham afirmado repetidas vezes que enxergam as pressões inflacionárias como temporárias, outras já começaram a reconhecer que estão mais próximas de um debate sobre quando retirar parte de seu nível de apoio à economia.
A próxima reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês), que decidirá justamente sobre a taxa de juros, está marcada para os dias 15 e 16 de junho.
A data coincide com o próximo encontro do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil — outro ponto de atenção para investidores. Na última reunião, em maio, o comitê indicou que poderia fazer um novo ajuste de 0,75 ponto percentual nos juros básicos da economia (taxa Selic), hoje em 3,50% ao ano.
Um cenário doméstico de juros mais altos tende a favorecer o real, segundo especialistas, uma vez que torna investimentos locais atrelados à Selic mais atraentes para o investidor estrangeiro.
(Com Reuters)
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