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Escolha do ponto é desafio para vendedor de hot dog, diz especialista

Afonso Ferreira

Do UOL, em São Paulo

24/01/2014 06h00

Escolher o ponto comercial para atuar com a venda de hot dogs é um dos desafios para os empreendedores do setor, segundo a gerente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) na região do Alto Tietê, Cristiane Rebelato.

Os pontos mais indicados, de acordo com a especialista, são locais de grande fluxo de pessoas –como calçadões, praças, terminais de ônibus, porta de faculdades, baladas, hospitais e parques públicos.

É o que fez a mãe da BBB Franciele, Erica Almeida Bvanut, que abriu um trailer em Ribeirão Preto (SP) para vender cachorro-quente e hambúrgueres. Por mês, ela diz faturar até R$ 10 mil.

No entanto, não é qualquer região que pode receber uma barraca ou trailer de hot dog. Rebelato afirma que é o município quem escolhe a área onde o vendedor poderá atuar.

A gerente do Sebrae diz que o empreendedor deve ir à prefeitura –ou à subprefeitura responsável, no caso de São Paulo (SP)– e checar quais os locais disponíveis para montar o ponto.

"Havendo a disponibilidade, pede-se autorização para a atividade. Se não houver, é preciso esperar até que a prefeitura informe um local permitido", diz.

São Paulo ganha nova lei para comida de rua

Até o final de 2013, a concessão de autorizações para vendedores de hot dogs que usam carro na capital paulista era feita por meio da Secretaria Municipal de Transportes.

Porém, com a sanção da nova lei que regulamenta a venda de comida de rua no município, as autorizações de funcionamento, chamadas de TPU (Termo de Permissão de Uso), passarão a ser emitidas pelas subprefeituras, de acordo com a lei.

A norma diz ainda que, ao solicitar a TPU, o empreendedor deve entregar os seguintes documentos: CPF (Cadastro Nacional da Pessoa Física), CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), identificação do ponto com endereço, foto do local, definição dos dias e horários em que pretende atuar, estrutura necessária para a montagem do negócio e alimentos a serem comercializados.

Além disso, é exigido certificado de curso de boas práticas de manipulação de alimentos. O curso é oferecido gratuitamente pelo Sebrae, em parceria com a Vigilância Sanitária, em vários municípios, de acordo com Rebelato.

"Muitas prefeituras de médias e grandes cidades já exigem este certificado para conceder autorização para a venda de hot dog. É uma forma de assegurar a qualidade do alimento que será vendido", afirma.

Na capital paulista, a autorização precisa ser renovada anualmente, mediante pagamento de taxa de R$ 1.381, segundo a Secretaria Municipal de Transportes. A quitação pode ser feita à vista ou em até quatro vezes. No entanto, cada município tem regras diferentes para a renovação da licença.