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Veja os 4 erros mais comuns que os lojistas cometem ao montar uma vitrine

Do UOL, em São Paulo

21/03/2014 06h00

A vitrine diz muito sobre o estilo da loja e os produtos que ela comercializa. Por isso, segundo especialistas, ela é uma peça estratégica para o lojista despertar a atenção do consumidor por seus produtos.

É comum, no entanto, o espaço não explorar todo o seu potencial para atrair novos clientes e fidelizar antigos consumidores, de acordo com Mário Rodrigues, treinador de vendas e diretor do IBVendas (Instituto Brasileiro de Vendas). 

Rodrigues afirma que é preciso usar a vitrine de maneira inteligente para atrair o público-alvo, fornecendo informações sobre o estilo, a faixa média de preço dos produtos e as tendências do mercado. 

 Veja abaixo os quatro erros mais cometidos pelos lojistas, listados pelo especialista:

1. Desorganização

Uma vitrine desorganizada não desperta interesse e nem atrai o cliente em potencial, segundo Rodrigues. "Por ser uma amostra do interior da loja, quando não passa organização, transmite uma imagem negativa aos compradores, que fatalmente buscam a solução na loja ao lado."

2. Falta de estratégia na montagem

Muitos lojistas ainda não entenderam que o cliente tem cada vez menos tempo para fazer compras, e deixam de utilizar a vitrine para mostrar o que realmente é interessante para o estabelecimento.

"Colocar o que há de melhor e mais atrativo e o que o lojista realmente quer que o consumidor compre é uma estratégia básica, que deve sempre ser adotada."

3. Oferecer o que não tem

A vitrine deve expor os produtos condizentes tanto com o que existe no interior da loja quanto com o que o público-alvo procura. Não adianta oferecer na vitrine uma peça que o cliente não encontra ao entrar na loja ou que não tenha um valor acessível ao cliente que frequenta o estabelecimento.

Este tipo de ação, segundo Rodrigues, frustra o comprador e ocasiona o efeito inverso ao desejado.

4. Fora das tendências

Lojas que não entendem as tendências passam uma imagem de desatualizadas ou antiquadas. Rodrigues diz que os estabelecimentos devem ter o estilo de seu público porque o que mais lhe agradar o levará a olhar para a vitrine.

"Todo vendedor deve entender que a vitrine tem de ser a fotografia do sonho de consumo do cliente, tem de despertar o desejo pela compra em um curtíssimo tempo", diz.