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Número de novas empresas cresce 3,8% no 1º semestre do ano, diz Boa Vista

Do UOL, em São Paulo

27/07/2016 13h14

O número de novas empresas cresceu 3,8% no 1º semestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional.

Em relação ao 1º trimestre de 2016, houve leve queda de 1,9%.

O levantamento foi realizado a partir das novas empresas registradas na Receita Federal, considerando todo o território nacional.

MEI tem destaque

Na análise por tipo de empresa, MEIs (Microempreendedor Individual) continuam com papel de destaque. Na comparação do 1º semestre de 2016 com o 1º semestre de 2015, MEIs aumentaram 9,7%.

Na mesma base de comparação, as MEs (Microempresas) e as demais formas jurídicas recuaram 9,0% e 12,7%, respectivamente.

Esse resultado refletiu diretamente na composição da abertura de empresas. MEIs aumentaram quatro pontos percentuais de sua participação, totalizando 75% das novas empresas.

Serviços aumentam representatividade

Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento observou que o setor de Serviços registrou ganho de representatividade. No 1º semestre de 2015, este setor correspondia a 54,3%. Agora, este percentual atingiu 56,4%.

Como Indústria e Rural praticamente permaneceram estáveis, Comércio foi o que perdeu espaço, ao passar de 35,1% para 32,9% do total.

Sudeste e Sul lideram crescimento

Sudeste e Sul foram as regiões responsáveis pelo crescimento do número de empresas. Na variação do semestre em comparação ao mesmo período do ano anterior, registraram 6,0% e 4,5% respectivamente. Em seguida, tivemos o Nordeste (1,9%), o Norte (0,2%) e o Centro-Oeste (-3,4%).

Com isso, principalmente o Sudeste, apresentou um ganho de representatividade. Sul passou de 16,6% para 16,7% e o Sudeste aumentou de 50,7% para 51,8%

Quando observada a variação trimestral (2º trimestre contra 1º trimestre deste ano), todas as regiões recuaram, sendo que o Nordeste foi a região com maior queda (-3,0%). 

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