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Rendimento do trabalhador tem maior queda em um ano desde 2003, diz IBGE

Do UOL, em São Paulo

17/12/2015 11h13

O rendimento médio real (ajustado pela inflação) dos trabalhadores em novembro foi de R$ 2.177,20. Em comparação com outubro (R$ 2.205,43), o rendimento foi 1,3% menor. Em relação a novembro de 2014 (R$ 2.388,29), foi 8,8% inferior, maior queda desde dezembro de 2003 (-10,7%) nesse tipo de comparação. 

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que é baseada nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

A pesquisa também indicou que o desemprego em novembro foi de 7,5%.

Em um ano, rendimento caiu nas seis regiões

Em relação a outubro, o rendimento ficou estável em Salvador, São Paulo e Porto Alegre. Caiu 3% no Rio de Janeiro; 2,6%, em Belo Horizonte e 0,4% em Recife. Frente a novembro de 2014, todas as regiões tiveram queda: Rio de Janeiro (-10%), São Paulo (-9,5%), Salvador (-8%), Recife (-7,8%), Belo Horizonte (-7,7%) e Porto Alegre (-6,3%).

Em novembro, o rendimento registrado em cada região foi de:

  • Rio de Janeiro: R$ 2.390,80
  • São Paulo: R$ 2.294,40
  • Belo Horizonte: R$ 2.020,40
  • Porto Alegre: R$ 2.206,80 
  • Salvador: R$ 1.597,80
  • Recife: R$ 1.594,30

Rendimento em um ano caiu em todas as atividades

Na classificação por atividades, a maior queda no rendimento foi na indústria, tanto em relação a outubro de 2015 (-4,5%), quanto em relação a novembro de 2014 (-12,5%), 

Na comparação mensal, somente o setor de educação, saúde e administração pública registrou aumento (1,6%).

No ano, todos tiveram queda. As maiores foram na indústria (-12,5%), serviços prestados às empresas (-12,1%) e construção (-11,9%).

Confira o rendimento médio do trabalhador em novembro, registrado nas atividades analisadas pelo IBGE:

  • Educação, saúde e administração pública: R$ 3.123,20
  • Serviços prestados às empresas: R$ 2.611
  • Indústria: R$ 2.152,70
  • Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais): R$ 1.940,90
  • Construção: R$ 1.878,50
  • Comércio: R$ 1.695,10
  • Serviços domésticos: R$ 975,50

(Com Reuters)