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Nordeste abre 29,5 mil vagas com carteira no mês; Sudeste perde 63,5 mil

Marcos Santos/USP Imagens
Imagem: Marcos Santos/USP Imagens

Do UOL, em São Paulo

26/10/2016 18h39Atualizada em 26/10/2016 18h39

O Nordeste abriu 29,5 mil vagas de trabalho com carteira assinada em setembro, a região brasileira com maior saldo no mês. O pior resultado foi registrado no Sudeste, que cortou 63,5 mil postos de trabalho. 

Veja o saldo de vagas em setembro por regiões brasileiras:

  • Nordeste: +29.520
  • Sul: +1.135
  • Norte: -1.042
  • Centro-Oeste: -5.374
  • Sudeste: -63.521

O Estado que mais perdeu vagas com carteira assinada em setembro foi o Rio de Janeiro (-23.521), seguido por São Paulo (-21.853) e Minas Gerais (-16.238).

Dez Estados tiveram mais vagas abertas do que fechadas: Pernambuco, Alagoas, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Ceará, Paraíba, Amazonas, Paraná e Roraima.

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (26).

O resultado considera o saldo de vagas em setembro, ou seja, o total de demissões menos o de contratações no período. 

País teve 18º mês de cortes

O Brasil acumula perda de 683,6 mil vagas de trabalho com carteira assinada neste ano, entre janeiro e setembro. No acumulado dos 12 meses até setembro, foram 1,6 milhão de vagas cortadas.

Apenas em setembro, o país perdeu 39.282 postos de trabalho com carteira, no 18º mês seguido de fechamento de vagas. O número é maior do que o registrado em agosto (-33.953), mas menor do que o de setembro de 2015 (-95.602)

Construção cortou mais vagas

Considerando os setores da economia, apenas dois abriram mais vagas do que fecharam em setembro:

  • Indústria de Transformação: +9.363
  • Comércio: +3.940
  • Agricultura: -8.198 
  • Serviços: -15.141
  • Construção civil: -27.591

IBGE faz pesquisa diferente

Os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho consideram apenas os empregos com carteira assinada.

Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.

A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua mensal registrou que o Brasil tinha, em média, 12 milhões de desempregados no trimestre de junho a agosto de 2016.

(Com Reuters)

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