IPCA
0,83 Mar.2024
Topo

Desemprego aumenta em 11 estados no 2º trimestre; só 2 registram queda

Mercado de trabalho sofreu os efeitos da crise gerada pela pandemia do coronavírus - Adailton Damasceno/Futura Press/Estadão Conteúdo
Mercado de trabalho sofreu os efeitos da crise gerada pela pandemia do coronavírus Imagem: Adailton Damasceno/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

28/08/2020 09h21Atualizada em 28/08/2020 16h40

A taxa de desemprego aumentou em 11 estados brasileiros no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, e caiu em dois, no Pará (-1,6%) e no Amapá (-5,8%). Em 14 estados, a taxa permaneceu estável.

Em 12 unidades da federação, o desemprego superou a média nacional, de 13,3%. O país tinha 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no segundo trimestre, conforme já divulgado pelo instituto no início do mês.

Maiores taxas no Nordeste

As três maiores taxas foram registradas na região Nordeste com Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%) e Alagoas (17,8%). Amazonas (16,5%), Rio de Janeiro (16,4%) Roraima (16,3%) e Maranhão (16%) vieram em seguida.

Completam ainda a lista dos estados com alta de desemprego: Santa Catarina (6,9%), Pará (9,1%), Rio Grande do Sul (9,4%) e Paraná (9,6%).

As maiores altas no desemprego foram no Sergipe (4,3 pontos percentuais), em Mato Grosso do Sul (3,7 p.p), em Rondônia (2,3 p.p) e no Rio de Janeiro (1,9 p.p.).

Em relação ao mesmo trimestre de 2019, houve aumento na taxa de desocupação em 12 estados. Sergipe (4,5 p.p.), Rondônia (3,9 p.p.) e Minas Gerais (3,4 p.p.) tiveram as maiores altas. O Pará também apresentou queda neste índice, de 2,1 p.p. Nas demais unidades da federação houve estabilidade.

Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística).

Metodologia da pesquisa

A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.