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11 dicas para manter o orçamento de casa em dia se perder o emprego

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Imagem: iStock

Sophia Camargo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/11/2015 06h00

Se ficasse desempregado hoje, por quanto tempo conseguiria manter sua vida sem precisar de um empréstimo?

Segundo especialistas, o ideal é manter uma reserva de emergência que cubra pelo menos seis meses de todos as despesas da família.

Se ainda não tomou nenhuma atitude com relação a isso, o aumento na taxa de desemprego deve motivá-lo a iniciar agora uma avaliação de suas finanças.

Veja as dicas dos especialistas Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros e da DSOP Educação Financeira;  e de Valter Police, planejador financeiro certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros.

1) Saiba quanto ganha e quanto gasta

Levante todos os gastos mensais, pequenos e grandes (cafezinho, transporte, lazer, comida, casa própria e outras prestações).

2) Faça faxina financeira

Defina o que é prioridade e reduza ou elimine gastos como TV a cabo, celular, baladas, restaurantes.

3) Pense mais antes de decisões financeiras

Em tempos de crise, as consequências de decisões erradas são mais duras. "Quando o dinheiro está sobrando, mesmo que tropece, você consegue consertar sem se apertar muito. Mas, quando o dinheiro falta, isso não é mais possível", diz Police.

4) Evite "comprar despesas"

Quando compramos um almoço, comemos, pagamos e acabou a despesa. Mas há coisas que continuam gastando. Exemplo: um pacote de telefonia celular ou TV por assinatura.

5) Evite tomar dinheiro emprestado

Além de não saber se terá dinheiro no futuro para pagar, os juros tendem a subir.

6) Crie reserva emergencial com a rescisão

Guarde fundo de garantia, seguro-desemprego e demais verbas recebidas, pois é preciso pagar as despesas mensais e investir em algum curso para retomar a carreira. Só use o dinheiro após estabelecer uma estratégia, afirma Domingos.

7) Não use o FGTS para quitar dívidas

Não use o FGTS para quitar todas as dívidas de uma vez. Continue pagando as prestações aos poucos, para não ficar sem dinheiro que cubra eventuais despesas no futuro.

8) Evite cartão de crédito e cheque especial

Não utilize cartões de crédito, cheque especial ou cartão de lojas, pois os juros são muito altos. Se precisar de empréstimos, avalie outras linhas de crédito,  como crédito pessoal ou refinanciamento de veículos.

9) Mude seu padrão de vida

Aceite que a situação mudou e não viva de aparências, que podem levar ao superendividamento.

10) Busque fontes alternativas de ganhos

Por mais distante que esteja de sua área de atuação, é hora de procurar um trabalho que garanta um mínimo de renda. Faça bicos, use a criatividade.

11) Renegocie dívidas

Não espere a situação piorar. Procure os credores, informe que perdeu o emprego e renegocie as dívidas buscando juros menores e prazos maiores de pagamento.