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Investe no Tesouro? Sua conta no banco terá desconto de taxa neste mês

do UOL, em São Paulo

01/07/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Valor é de 0,125% sobre o total aplicado e é descontado diretamente na conta do cliente na instituição financeira
  • É importante que o investidor tenha saldo suficiente na conta para o pagamento da taxa
  • É a única taxa obrigatória no Tesouro Direto, já que maioria de bancos e corretoras não cobra taxa de administração

Investidores que têm dinheiro aplicado no Tesouro Direto devem ficar atentos à cobrança da taxa de custódia, que acontece duas vezes por ano: em janeiro e julho. O valor é de 0,125% sobre o total aplicado e é descontado diretamente na conta do cliente na instituição financeira (banco ou corretora) pela qual os títulos foram comprados. Por isso, é importante que o investidor tenha saldo suficiente na conta para o pagamento da taxa.

A taxa de custódia é referente aos serviços de guarda dos títulos e às informações e movimentações dos saldos. Essa taxa é provisionada diariamente a partir da liquidação da operação de compra. Por isso, é cobrada proporcionalmente ao período em que você mantiver o título.

Além disso, essa taxa é cobrada até o saldo de R$ 5 milhões por conta de custódia, o que significa que se você tiver mais que esse valor aplicado no Tesouro Direto por meio de uma única instituição financeira, essa taxa não mais será cobrada sobre o valor excedente.

A taxa de custódia é cobrada semestralmente (duas parcelas de 0,125%, totalizando 0,25% ao ano) para remunerar a B3, a Bolsa de Valores, que faz a guarda dos títulos e das informações dos investidores.

É a única taxa obrigatória no Tesouro Direto, já que a maioria dos bancos e corretoras não cobra taxa de administração para essa modalidade de investimento.

Mas os títulos também sofrem a incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos e, se o dinheiro ficar investido por menos de 30 dias, há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Como checar

É possível consultar no site do Tesouro Direto o valor a ser descontado. Após informar CPF e senha, o investidor tem de clicar na aba "Consultar", no menu superior, e depois em "Taxa de administração semestral".

Será preciso selecionar a instituição financeira e definir como período o primeiro semestre de 2019. Para quem começou a investir no Tesouro Direto neste ano, o período selecionado deve ser o primeiro semestre de 2020.

Caso a taxa a ser paga fique abaixo de R$ 10, o Tesouro não vai descontá-la agora. O valor será acumulado ao da próxima cobrança, que ocorrerá em janeiro de 2021.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que era informado no último parágrafo do texto, a próxima cobrança ocorrerá em janeiro de 2021, não de 2020. A informação foi corrigida.