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Esses são os 3 investimentos seguros que mais dão dinheiro hoje

Quais são os investimentos seguros mais rentáveis do Brasil hoje? Na coluna de hoje você vai ter essa resposta separada por tipo de investimento.

Para resgatar a qualquer momento

Se você quer um investimento do qual possa resgatar a qualquer momento, o tipo de aplicação ideal é a pós-fixada com liquidez diária.

A aplicação pós fixada é aquela em que o seu retorno segue algum indicador da economia, em geral a taxa básica de juros (a Selic) ou o CDI (um indicador de rendimento de baixo risco).

Dessa forma, você vai poder tirar o seu dinheiro de lá quando quiser, praticamente sem risco de perda.

Entre as aplicações desse tipo à disposição no mercado hoje, a mais rentável que encontrei foi um CDB do Banco Pine, hoje pagando 112% do CDI.

No patamar atual do CDI, uma aplicação de R$ 1.000 nesse CDB renderia R$ 112 após um ano, já descontando o Imposto de Renda.

Para um retorno previsível

Além das aplicações pós-fixadas, existem as prefixadas, que dão total previsibilidade sobre o seu retorno.

A rentabilidade prometida no ato do seu investimento é exatamente a que você vai receber na data de vencimento do título, menos o Imposto de Renda.

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O prefixado é uma opção interessante para quem quer retorno a médio ou longo prazo (acima de um ano).

Hoje, o prefixado mais rentável que encontrei foi um CDB do Banco Master à disposição na corretora Guide, com uma rentabilidade de 14% ao ano.

Um investimento de R$ 1.000 geraria um ganho médio de R$ 120 por ano, aqui também descontando o Imposto de Renda.

Apenas saiba que no investimento prefixado, se a inflação subir, ele não vai aumentar a rentabilidade.

Por conta disso, quando for investir para longo prazo, o melhor a se fazer é não concentrar tudo em prefixados. Uma parte pode ser colocar em pós-fixados e outra, ainda, em títulos indexados à inflação.

Para ganhar da inflação

Se você pretende deixar o dinheiro aplicado por longo prazo (acima de dois anos), uma boa opção são os títulos atrelados à inflação.

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O principal indicador de inflação no país é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Por isso, os investimentos ligados à inflação em geral têm a sigla IPCA no nome.

Entre as aplicações desse tipo, a mais rentável que encontrei foi um CDB do Banco Master à disposição na corretora XP com rentabilidade de IPCA mais 8,37%.

Com isso, se a inflação ficar em 4% ao ano, uma aplicação de R$ 1.000 renderia aproximadamente R$ 108 após um ano.

Veja que é bem menos do que o prefixado (aquele rende R$ 120 por ano). No entanto, com esse CDB, se a inflação subir, seu rendimento aumenta na mesma proporção.

Por exemplo, se a inflação ficar em 10% ao ano (como ocorreu em 2021), o CDB em questão renderia R$ 163 por ano, bem mais do que o prefixado e o pós-fixado citados nos itens anteriores.

Sendo assim, para quem quer aplicar a médio ou longo prazo correndo o menor risco possível, é indicado concentrar investimentos somente em aplicações atreladas à inflação. Ou então dividir o valor investido entre investimentos pré-fixados, pós-fixados e indexados a preços.

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Qual é o risco?

Esses investimentos citados são seguros porque são protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Se o banco emissor do título quebrar, essa entidade paga o que for do seu direito.

No entanto, a cobertura do FGC tem o limite de R$ 250 mil por pessoa. Por exemplo, se você tiver R$ 300 mil em um CDB, e o banco quebrar, o FGC lhe paga apenas R$ 250 mil. Os outros R$ 50 mil você acaba perdendo.

Se você quiser cobertura do FGC para valores acima de R$ 250 mil, pode dividir sua aplicação em CDBs de bancos diferentes. Por exemplo, deixar R$ 200 mil em CDB de um banco e outros R$ 200 mil no de outro. Mesmo assim, fique atento porque o FGC cobre no máximo R$ 1 milhão por pessoa.

Alguma dúvida?

Tem alguma dúvida sobre investimentos? Me siga no Instagram e envie uma mensagem por lá. Sua pergunta poderá ser respondida em breve nesta coluna.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.

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