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Bolsa de Valores: é melhor investir sozinho ou via fundos de ações?

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/09/2021 04h00Atualizada em 17/12/2021 18h24

Muitos investidores que querem começar na Bolsa se perguntam: é melhor investir sozinho, escolhendo e comprando ações, ou compensa começar com fundos de ações, com a ajuda de um gestor profissional por trás? O que vale mais a pena? O assunto foi abordado durante o Investimento Ao Vivo, programa quinzenal do UOL feito em parceria com a casa de análises Levante Ideias de Investimento.

Para o economista Rafael Bevilacqua, essa escolha depende do tipo de investidor que você é. O programa Investimento Ao Vivo é transmitido quinzenalmente página inicial do UOL e do UOL Economia. Veja abaixo como entrar na Bolsa: sozinho ou via fundos.

Estratégias diferentes

Rafael Bevilacqua disse que as duas situações (investir via fundos de ações ou investir sozinho nessas mesmas ações) são boas opções.

"O ponto aqui nem é a rentabilidade, mas a forma como o investimento é feito. Há quem prefere delegar um pouco mais e os que gostam de fazer isso por conta própria", afirmou o analista. Para o economista, a opção de investir sozinho ou via fundos de ações depende da característica do investidor.

"Se você não quer acompanhar de perto o sobe e desce das ações, prefere delegar um pouco mais, não quer ter trabalho algum, vale investir em fundos de ações, que têm gestores profissionais por trás fazendo esse trabalho", afirmou.

Aos investidores que gostam de acompanhar a sua carteira de investimentos mais de perto, Rafael Bevilacqua disse que recomenda o investimento por conta própria.

"Aquele que investe diretamente em ações gosta de acompanhar um pouquinho mais, já entende que nem todas as ações de sua carteira vão subir e que tem que olhar para o todo. Quem gosta disso e consegue conviver muito bem com isso, eu prefiro até recomendar investir diretamente", declarou.

Vale lembrar que, no caso dos fundos de ações, existem taxas de administração e performance, o que pode influenciar na sua rentabilidade real.

Como acompanhar a sua carteira de ações

"Olhar o todo, e não apenas ação por ação", afirmou Rafael Bevilacqua. Ele deu um exemplo: uma carteira com cinco ações que, ao longo do ano, rendeu 20% no total. "Isso não significa que cada ação subiu 20%. Nem todas podem ter subido", disse.

Segundo ele, para compor uma carteira, você tem que escolher ações que tenham uma "correlação distinta". "Isso significa que uma ação pode cair, enquanto a outra sobe. Naturalmente, elas estão se protegendo dentro da sua carteira. Por isso a importância de você olhar o todo, e não as ações separadamente", disse.

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Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.