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Analistas da Levante contam tudo sobre o mercado no Investimento Ao Vivo, que acontece quinzenalmente, às terças.


ANÁLISE

Inflação em alta: como proteger o seu poder de compra?

Seu poder de compra está sendo corroído com a alta dos preços? Veja como proteger o seu dinheiro - Luis Alvarez/Getty Images
Seu poder de compra está sendo corroído com a alta dos preços? Veja como proteger o seu dinheiro Imagem: Luis Alvarez/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/06/2022 04h00

Quando você vai ao supermercado, já deve ter notado que quase tudo está mais caro. É a inflação corroendo o seu poder de compra. Mas como proteger seus investimentos dessa alta dos preços? O assunto foi abordado no programa Investimento Ao Vivo, da casa de análise Levante Ideias de Investimento, em parceria com o UOL.

"Mais do que ganhar dinheiro, o primeiro passo deve ser proteger o nosso poder de comprar", afirma o especialista Luís Nuin, da Levante.

Assista ao programa completo e confira toda a análise feita pelos especialistas. Ele também respondeu a perguntas sobre investimentos. O Investimento Ao Vivo é transmitido quinzenalmente na página inicial do UOL, UOL Economia e UOL Investimentos, e fica disponível para quem quiser se aprofundar nos temas.

Subir juros para conter a inflação

Para Nuin, a inflação não vai embora tão cedo. "No ano passado, tivemos 10,06% de alta. A expectativa no começo do ano de boa parte do mercado era de que ela arrefeceria. Mas infelizmente para os nossos bolsos isso não aconteceu, e a gente já vinha perdendo poder de compra quase que sistematicamente nos últimos anos", declara.

O analista Enrico Cozzalino afirma que, para trazer a inflação para a meta, a política monetária do país sobre os juros (taxa Selic está em 12,75% ao ano). "Subir juros faz parte do processo de tentar conter a inflação".

Renda fixa volta a ficar bem atrativa

"A gente nunca pode dizer simplesmente que uma classe de ativos acabou nem que uma classe de ativos é maravilhosa. A gente sempre tem alguma classe de ativos para cada momento", diz Nuin.

Para ele, os únicos ativos que você deve fugir são a poupança e os títulos de capitalização.

Nuin diz que a projeção do mercado é que a taxa de juros possa chegar entre 14% e 15% ao ano. "É o momento em que a renda fixa volta a ficar bem atrativa", afirma. Hoje, diz ele, existem inúmeros ativos de CDI com liquidez diária, para sacar a qualquer momento.

Segundo Cozzalino, na hora de investir em títulos da renda fixa privada, é preciso sempre olhar o fator de risco.

"As empresas que estão concedendo crédito, como os próprios CDBs dos bancos, as debêntures, a gente tem que olhar ali o que aumentou de risco. Sempre que você encontrar um título que paga maior remuneração, ele tem mais risco", declara.

Vale olhar também, diz Nuin, se o título é protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). "Há algumas salvaguardas que alguns tipos de ativos têm e outros não. Você precisa saber o que quer, qual é o seu horizonte de investimento, seus objetivos."

"Inflação existe, sempre vai existir e não adianta fugir. Na hora de investir, você precisa conhecer o seu perfil de investidor e diversificar", declara Cozzalino.

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Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.