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Vale é considerada segura para investir diante de sobe e desce na Bolsa

Washington Alves/Reuters
Imagem: Washington Alves/Reuters

Lílian Cunha

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/03/2022 11h50

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), tem apresentado instabilidade nesta quarta-feira (30). Após abrir o pregão aos 120.027,41 pontos, o índice caiu para 119.796,06 pontos às 10h30; por volta das 11h35, subiu e operava aos 120.383,15 pontos —alta de 0,03% em relação ao fechamento do dia anterior.

Diante do sobe e desce da Bolsa, a Vale (VALE3) é considerada um porto-seguro na visão do especialista ouvido pelo UOL. O papel iniciou o pregão de hoje com alta de 1,9%, a R$ 96,32. Às 11h22 teve uma leve queda, negociada a R$ 95,78 —o que representa uma alta de 1,33%.

Veja o que leva à alta da mineradora de acordo com o analista.

Oscilação da Bolsa

A volatilidade da Bolsa de Valores nesta manhã é consequência da taxa DI, que, ao subir, derruba o preço de ações de consumo, como as de companhias do setor imobiliário e de varejo. Vale ressaltar que a taxa DI é o índice médio dos contratos de empréstimos de curto prazo, negociados exclusivamente entre instituições bancárias.

"Ontem a fala do presidente do Banco Central sobre não subir juro acima de 12,75% fez com que os DIs recuassem e derrubou o dólar também", diz Breno Bonani, analista-chefe da VGR Asset. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), disse que vai encerrar o ciclo de aperto com a taxa Selic em 12,75% ao ano, em maio.

"Hoje já temos tensões de novo, com bolsas europeias e futuros dos EUA caindo em meio a dúvidas sobre as últimas promessas russas sobre a Ucrânia", diz o especialista da VGR Asset.

Além disso, segungo Bonani, índices como o IPCA-15 ainda em 11% (a prévia da inflação) e a confiança da indústria ainda em baixa pelo oitavo mês seguido, como foi divulgado nesta terça-feira (29), levam o investidor a buscar ações de empresas mais robustas, como a Vale.

Ontem, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 1,7 ponto de fevereiro para março deste ano. Essa foi a oitava queda consecutiva do indicador, que atingiu 95 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos —o menor patamar desde julho de 2020 (89,8 pontos).

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