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Inflação desacelerada: Ambev sobe com maior poder de compra de consumidores

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Imagem: Divulgação

Lílian Cunha

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/04/2022 14h05

A inflação tende a subir com menos força, conforme mostrou o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) divulgado nesta segunda-feira (25). Isso tem feito com que algumas ações de empresas ligadas ao setor de consumo apresentem alta na Bolsa de Valores. O destaque é o papel da cervejaria Ambev (ABEV3), com alta de 2,17%, cotado a R$ 15,07 por volta das 13h38 (horário de Brasília).

Essa alta das ações da Ambev deve prosseguir? É hora de comprar ações da empresa? Confira o que dizem os especialistas consultados pelo UOL.

Relação entre inflação e a Ambev

O IPC-S caiu de 1,84% —medido na segunda semana de abril— para 1,47% na terceira semana, graças ao declínio no preço da energia elétrica e da gasolina, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou o índice.

A alta da inflação indica produtos mais caros, o que reduz o poder de compra do consumidor. Segundo os analistas, o consumidor só adquire bebidas quando não está gastando mais com alimentação, dizem os especialistas.

Comprar ações da Ambev: vale a pena?

Apesar de esse fator inflacionário afetar as ações da Ambev, que sobe e desce com frequência, elas são consideradas por alguns investidores com um papel "porto seguro", já que a companhia é vista como uma empresa sólida e inovadora.

"É um papel mais defensivo também, o investidor corre para ele quando a coisa fica feia", diz William Teixeira, analista da Messen.

Para a Toro Investimentos, mesmo com as oscilações as ações da Ambev têm "certo equilíbrio". Por isso, a Toro recomenda a compra dos papéis aos investidores. A Messen também indica a compra, com preço-alvo de R$ 18,80 por ação.

O BTG Pactual tem posição neutra. Ou seja, não é o momento nem de compra e nem de venda das ações. Embora a cervejaria tenha boas condições de continuar dominando o mercado, o cenário econômico ainda é visto pelo banco como muito desafiador.

A expectativa do BTG, conforme relatório, é de que os volumes de venda do primeiro trimestre tenham queda de 3% em relação ao mesmo período do ano passado.

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