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Com queda de 56% nos lucros, Minerva vê ações despencarem; o que fazer?

Funcionarios trabalham na linha de produção do frigorífico Minerva em Barretos, interior de São Paulo - Edson Silva/Folha Imagem
Funcionarios trabalham na linha de produção do frigorífico Minerva em Barretos, interior de São Paulo Imagem: Edson Silva/Folha Imagem

Lílian Cunha

Colaboração para o UOL, em São Paulo

12/05/2022 13h24

Entre os desaques do pregão da Bolsa de Valores (B3) de hoje, quinta-feira (12), está a desvalorização da Minerva (BEEF3). Às 12h as ações da processadora de carnes caíam 7,09%, negociadas a R$ 12,32 cada.

A empresa, que é a maior exportadora de carne bovina da América Latina, divulgou ontem os resultados relativos ao primeiro trimestre deste ano e que teve lucro líquido 55,8% menor em comparação com o mesmo período do ano passado — o que hoje tem se refletido negativamente nas ações. O total foi de R$ 114,6 milhões.

Confira abaixo mais detalhes sobre o balanço da Minerva e se vale a pena investir na empresa, de acordo com especialistas consultados pelo UOL.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Minerva subiu 33,2% no trimestre, para R$ 646 milhões — um recorde para o período.

A receita líquida avançou 24,6% nos três primeiros meses do ano, para R$ 7,23 bilhões. O volume de vendas, porém, caiu 5,1%, para 275,7 mil toneladas.

Vender ou comprar: o que fazer com as ações da Minerva (BEEF3)?

Para o Goldman Sachs, a recomendação é neutra: quem tem a ação fica com ela, e quem não tem, não compra. Isso porque, embora a empresa tenha tido um bom resultado, o banco americano declara que a demanda continua abaixo do esperado na Ásia, principalmente na China. Além disso, com a inflação mundial, as pessoas procuram proteínas mais baratas.

O BTG, porém, mantém a recomendação de compra de ação aos investidores. A instituição financeira acredita na valorização da Minerva, estabelecendo um preço-alvo de R$ 20 por papel de BEEF3.

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