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Petróleo fecha em alta em Nova York a 102,59 dólares o barril

26/02/2014 19h08

NOVA YORK, 26 Fev 2014 (AFP) - Os preços dos contratos futuros de petróleo se valorizaram nesta quarta-feira em Nova York, sustentados por um aumento menor que o previsto das reservas de petróleo nos Estados Unidos e a queda das reservas no terminal de Cushing, sinais considerados estimulantes sobre a demanda de petróleo.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em abril ganhou 76 centavos, a 102,59 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em abril fechou quase estável, a 109,52 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), em leve alta de 1 centavo em relação ao fechamento de terça-feira.

A publicação do relatório semanal do Departamento de Energia (DoE) norte-americano, devolveu o vigor aos preços do petróleo cotados em Nova York pela manhã, considerando dados que preveem uma boa demanda do primeiro consumidor de petróleo do planeta.

As reservas de petróleo no país registraram alta liquidamente menor que o previsto, aumentando 100.000 barris, oito vezes menos que o previsto pelos analistas.

Mais importante, "o DoE mostrou que as reservas continuam caindo no terminal petrolífero de Cushing", em Oklahoma, "o que sustentou os preços", disse Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.

As reservas de Cushing, referência do WTI, caíram novamente na semana passada, em 1,1 milhão de barris, a 34,8 mb.

A nova redução dessas reservas é "um novo sinal de que o WTI vai rumo a uma normalização como petróleo mundial de referência junto ao Brent, como mostra a redução crescente da diferença entre seus preços e os do petróleo londrino", comentou Matt Smith, analista de matérias-primas da Schneider Electric.

A diferença entre os preços do WTI e o Brent evolui desde segunda-feira a níveis que não foram registrados desde o começo de outubro, destacou Bob Yawger, da Mizuho Securities.

Por outro lado, apesar das reservas de produtos destilados (diesel e combustível para aquecimento) terem aumentado em 300.000 barris, pondo fim inesperadamente a uma série de seis semanas consecutivas em queda, se mantêm em queda de 9% em relação a um ano atrás.

"A demanda de produtos destilados continua sendo forte por causa das temperaturas muito frias", que os Estados Unidos registram em ondas sucessivas desde o começo do ano, informou Lipow. "Isso deve durar porque se prevê que este tempo continue ainda por mais de uma semana", acrescentou.