Petróleo fecha em queda em NY, a US$ 101,12 o barril
NOVA YORK, 10 Mar 2014 (AFP) - O preço do petróleo terminou em queda nesta segunda-feira em Nova York, afetado por estatísticas econômicas decepcionantes da China, um mau agouro da demanda energética do segundo consumidor mundial de cru.
O barril do tipo "light sweet" (WTI) para entrega em abril perdeu 1,46 dólar no New York Mercantile Exchange (Nymex) e encerrou em 101,12 dólares.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em abril cotado no Intercontinental Exchange (ICE) caiu 92 centavos em comparação ao fechamento de sexta-feira, a 108,08 dólares.
"A publicação de números muito decepcionantes sobre a balança comercial da China", tanto no que se refere às exportações em geral quanto às importações de cru, gerou pressão sobre o mercado, disse Bob Yawger, da Mizuho Securities.
A China, segunda economia mundial, registrou em fevereiro um déficit comercial de US$ 22,98 bilhões, com uma inesperada queda das exportações de 18,1% (interanual).
Mesmo que esses números tenham conseguir influenciar uma baixa de atividade pelo Ano Novo chinês, a queda das exportações "faz temer uma (possível) desaceleração da economia mundial", disseram os analistas do Commerzbank.
Do lado da demanda, "as importações de cru da China caíram 18%, a 6,01 milhões de barris por dia", acrescentaram os analistas, embora isso possa ser explicado "pelas importações recordes do mês de janeiro".
Outro sinal preocupante é o menor aumento dos preços no gigante asiático em fevereiro (2,0%), em comparação a janeiro (2,5%).
"Esses números reforçam a convicção de que o motor do crescimento mundial começa a se frear", comentou Matt Smith, da Schneider Electric.
Os operadores também acompanharam com atenção a "persistência das tensões na Líbia", disse Smith.
Nesta segunda, as autoridades líbias disseram ter dominado um petroleiro com bandeira norte-coreana que tentava sair do país com uma carga "ilegal" de petróleo comprada dos rebeldes separatistas do leste.
O barril do tipo "light sweet" (WTI) para entrega em abril perdeu 1,46 dólar no New York Mercantile Exchange (Nymex) e encerrou em 101,12 dólares.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em abril cotado no Intercontinental Exchange (ICE) caiu 92 centavos em comparação ao fechamento de sexta-feira, a 108,08 dólares.
"A publicação de números muito decepcionantes sobre a balança comercial da China", tanto no que se refere às exportações em geral quanto às importações de cru, gerou pressão sobre o mercado, disse Bob Yawger, da Mizuho Securities.
A China, segunda economia mundial, registrou em fevereiro um déficit comercial de US$ 22,98 bilhões, com uma inesperada queda das exportações de 18,1% (interanual).
Mesmo que esses números tenham conseguir influenciar uma baixa de atividade pelo Ano Novo chinês, a queda das exportações "faz temer uma (possível) desaceleração da economia mundial", disseram os analistas do Commerzbank.
Do lado da demanda, "as importações de cru da China caíram 18%, a 6,01 milhões de barris por dia", acrescentaram os analistas, embora isso possa ser explicado "pelas importações recordes do mês de janeiro".
Outro sinal preocupante é o menor aumento dos preços no gigante asiático em fevereiro (2,0%), em comparação a janeiro (2,5%).
"Esses números reforçam a convicção de que o motor do crescimento mundial começa a se frear", comentou Matt Smith, da Schneider Electric.
Os operadores também acompanharam com atenção a "persistência das tensões na Líbia", disse Smith.
Nesta segunda, as autoridades líbias disseram ter dominado um petroleiro com bandeira norte-coreana que tentava sair do país com uma carga "ilegal" de petróleo comprada dos rebeldes separatistas do leste.
