Forças leais ao Parlamento líbio avançam a leste para libertar enclaves petroleiros
BENGASI, Líbia, 12 Mar 2014 (AFP) - Forças armadas dirigidas pelo Congresso Nacional Geral (CGN, Parlamento) avançavam em direção ao leste da Líbia para libertar os enclaves petroleiros bloqueados há meses por rebeldes autonomistas, informaram nesta quarta-feira diversas fontes.
O presidente do Parlamento líbio e também chefe das forças armadas líbias, Nuri Abu Sahmein, decidiu na segunda-feira "formar uma força armada para libertar e levantar o bloqueio" destes enclaves, composto por unidades do exército líbio e por ex-rebeldes que combateram o regime de Muanmar Kadhafi em 2011.
O Escudo da Líbia, uma milícia islamita composta essencialmente por ex-rebeldes de Misrata (oeste), foi a primeira força a avançar em direção a Sirte para expulsar os insurgentes da província de Cirenaica.
O presidente do conselho local de Sirte falou de um breve confronto na noite de terça-feira entre forças do Estado-Maior e rebeldes do leste, que terminou com a saída destes últimos da cidade, onde permaneciam desde julho.
"Nossas forças se retiraram em direção a Wadi Lahmar", 90 km a leste de Sirte, indicou uma fonte rebelde que pediu o anonimato. Esta fonte informou que "uma milícia tribal" de Misrata os havia atacado e advertiu sobre uma "guerra civil".
Os rebeldes de Cirenaica, que formavam parte da vigilância das instalações petroleiras líbias, bloqueiam desde julho estes enclaves para exigir a autonomia da região oriental.
Na Líbia, o Parlamento destituiu na terça-feira o primeiro-ministro, Ali Zeidan, e designou o ministro da Defesa, Abdullah al-Theni, como chefe de governo interino até a nomeação de um novo primeiro-ministro.
Pouco antes do anúncio da destituição de Zeidan, o deputado Abdelkader Huili havia afirmado que um petroleiro com bandeira norte-coreana, apreendido na segunda-feira pelas forças pró-governamentais líbias no porto de Al-Sedra, escapou na terça-feira de sua escolta com um carregamento ilegal de petróleo a bordo.
Este carregamento era a primeira tentativa de exportação de petróleo dos rebeldes autonomistas da Cirenaica.
bra-ila/sw/tjc/pc/ma
O presidente do Parlamento líbio e também chefe das forças armadas líbias, Nuri Abu Sahmein, decidiu na segunda-feira "formar uma força armada para libertar e levantar o bloqueio" destes enclaves, composto por unidades do exército líbio e por ex-rebeldes que combateram o regime de Muanmar Kadhafi em 2011.
O Escudo da Líbia, uma milícia islamita composta essencialmente por ex-rebeldes de Misrata (oeste), foi a primeira força a avançar em direção a Sirte para expulsar os insurgentes da província de Cirenaica.
O presidente do conselho local de Sirte falou de um breve confronto na noite de terça-feira entre forças do Estado-Maior e rebeldes do leste, que terminou com a saída destes últimos da cidade, onde permaneciam desde julho.
"Nossas forças se retiraram em direção a Wadi Lahmar", 90 km a leste de Sirte, indicou uma fonte rebelde que pediu o anonimato. Esta fonte informou que "uma milícia tribal" de Misrata os havia atacado e advertiu sobre uma "guerra civil".
Os rebeldes de Cirenaica, que formavam parte da vigilância das instalações petroleiras líbias, bloqueiam desde julho estes enclaves para exigir a autonomia da região oriental.
Na Líbia, o Parlamento destituiu na terça-feira o primeiro-ministro, Ali Zeidan, e designou o ministro da Defesa, Abdullah al-Theni, como chefe de governo interino até a nomeação de um novo primeiro-ministro.
Pouco antes do anúncio da destituição de Zeidan, o deputado Abdelkader Huili havia afirmado que um petroleiro com bandeira norte-coreana, apreendido na segunda-feira pelas forças pró-governamentais líbias no porto de Al-Sedra, escapou na terça-feira de sua escolta com um carregamento ilegal de petróleo a bordo.
Este carregamento era a primeira tentativa de exportação de petróleo dos rebeldes autonomistas da Cirenaica.
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