Teerã denuncia confisco de edifício em Nova York
TEER¥, 19 Abr 2014 (AFP) - O ministério das Relações Exteriores iraniano descreveu como "ilegal" o confisco de um arranha-céu de Manhattan que pertence à fundação de caridade iraniana Alavi, que a justiça americana planeja vender para indenizar as vítimas de ataques terroristas ligados ao Irã, informou a imprensa iraniana.
"O confisco de bens da Fundação Alavi é ilegal e viola os compromissos dos Estados Unidos sobre a liberdade religiosa de seus cidadãos", declarou Marzieh Afkham, porta-voz da diplomacia iraniana, citado pela agência oficial de notícias Irna.
"A Fundação Alavi é uma instituição de caridade privada nos Estados Unidos sem relação com o Irã", assegurou o chanceler, que considerou "infundada" a decisão judicial.
A proposta da promotoria, aprovada por um tribunal federal, é o mais recente episódio de um longo processo para decidir o destino do edifício número 650 da Quinta Avenida, no coração de Manhattan.
Entre os beneficiários estariam as famílias e vítimas do bombardeio de uma instalação da Marinha americana em Beirute em 1983, onde 241 soldados morreram, e do bombardeio em 1996 das Torres Khobar, na Arábia Saudita, em que 19 funcionários americanos foram mortos.
O Irã sempre negou qualquer envolvimento nesses ataques.
No ano passado, a juíza Katherine Forrest decidiu em favor do governo dos Estados Unidos, alegando que os proprietários do edifício haviam violado as sanções contra o Irã e as leis sobre lavagem de dinheiro.
A promotoria alega que os proprietários, a organização sem fins lucrativos, que promove a cultura islâmica e a língua persa, e a Assa Corporation, transferiram a renda do aluguel desta propriedade e outros recursos para o banco estatal iraniano Melli.
"O confisco de bens da Fundação Alavi é ilegal e viola os compromissos dos Estados Unidos sobre a liberdade religiosa de seus cidadãos", declarou Marzieh Afkham, porta-voz da diplomacia iraniana, citado pela agência oficial de notícias Irna.
"A Fundação Alavi é uma instituição de caridade privada nos Estados Unidos sem relação com o Irã", assegurou o chanceler, que considerou "infundada" a decisão judicial.
A proposta da promotoria, aprovada por um tribunal federal, é o mais recente episódio de um longo processo para decidir o destino do edifício número 650 da Quinta Avenida, no coração de Manhattan.
Entre os beneficiários estariam as famílias e vítimas do bombardeio de uma instalação da Marinha americana em Beirute em 1983, onde 241 soldados morreram, e do bombardeio em 1996 das Torres Khobar, na Arábia Saudita, em que 19 funcionários americanos foram mortos.
O Irã sempre negou qualquer envolvimento nesses ataques.
No ano passado, a juíza Katherine Forrest decidiu em favor do governo dos Estados Unidos, alegando que os proprietários do edifício haviam violado as sanções contra o Irã e as leis sobre lavagem de dinheiro.
A promotoria alega que os proprietários, a organização sem fins lucrativos, que promove a cultura islâmica e a língua persa, e a Assa Corporation, transferiram a renda do aluguel desta propriedade e outros recursos para o banco estatal iraniano Melli.
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