Petróleo fecha em alta em Nova York, a 100,59 dólares o barril
NOVA YORK, 12 Mai 2014 (AFP) - O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira em Nova York, em um mercado onde as garantias oferecidas pela Arábia Saudita sobre a oferta do cru não foram suficientes para apaziguar os temores pela crise ucraniana.
O "light sweet crude" (WTI) para entrega em junho subiu 60 centavos, a 100,59 dólares na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em junho fechou a 108,41 dólares na Intercontinental Exchange (ICE), em alta de 52 centavos em comparação ao fechamento da última sexta-feira.
"Mais uma vez, a alta de preços é sobretudo devido às tensões geopolíticas e às preocupações do mercado sobre o referendo no leste da Ucrânia organizado pelos separatistas pró-russos", disse Matt Smith, da Schneider Electric.
Menos de 24 horas depois da consulta popular denunciada como "ilegal" por Kiev e pelos países ocidentais, os separatistas do leste da Ucrânia reivindicaram nesta segunda-feira sua incorporação à Rússia.
"O resultado do referendo de Donetsk e Lugansk, onde uma ampla maioria se pronunciou a favor da independência das regiões, não é uma surpresa para o mercado", explicou Tim Evans, da Citi Futures. "Contudo, agora a dificuldade é discernir qual será a sucessão dos acontecimentos", acrescentou.
A Rússia pediu nesta segunda que o resultado do referendo seja respeitado e convocou os separatistas para um diálogo, no momento em que a União Europeia anunciava novas sanções.
"A reação do mercado, no entanto, foi limitada pela promessa da Arábia Saudita de aumentar sua oferta de petróleo em caso de pertubações na oferta de cru resultantes da crise ucraniana", explicaram os especialistas do Commerzbank.
"Este reino exporta atualmente 9,2 milhões de barris por dia (mbd), mas tem capacidade de vender até 12,5 mbd", disseram os analistas, citando o ministro saudita de Petróleo, Ali al-Naimi.
"Al-Naimi considerou que o preço do petróleo a 100 dólares o barril é bom para todo mundo, produtores e compradores, tranquilizando o mercado", ressaltou Matt Smith.
O "light sweet crude" (WTI) para entrega em junho subiu 60 centavos, a 100,59 dólares na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em junho fechou a 108,41 dólares na Intercontinental Exchange (ICE), em alta de 52 centavos em comparação ao fechamento da última sexta-feira.
"Mais uma vez, a alta de preços é sobretudo devido às tensões geopolíticas e às preocupações do mercado sobre o referendo no leste da Ucrânia organizado pelos separatistas pró-russos", disse Matt Smith, da Schneider Electric.
Menos de 24 horas depois da consulta popular denunciada como "ilegal" por Kiev e pelos países ocidentais, os separatistas do leste da Ucrânia reivindicaram nesta segunda-feira sua incorporação à Rússia.
"O resultado do referendo de Donetsk e Lugansk, onde uma ampla maioria se pronunciou a favor da independência das regiões, não é uma surpresa para o mercado", explicou Tim Evans, da Citi Futures. "Contudo, agora a dificuldade é discernir qual será a sucessão dos acontecimentos", acrescentou.
A Rússia pediu nesta segunda que o resultado do referendo seja respeitado e convocou os separatistas para um diálogo, no momento em que a União Europeia anunciava novas sanções.
"A reação do mercado, no entanto, foi limitada pela promessa da Arábia Saudita de aumentar sua oferta de petróleo em caso de pertubações na oferta de cru resultantes da crise ucraniana", explicaram os especialistas do Commerzbank.
"Este reino exporta atualmente 9,2 milhões de barris por dia (mbd), mas tem capacidade de vender até 12,5 mbd", disseram os analistas, citando o ministro saudita de Petróleo, Ali al-Naimi.
"Al-Naimi considerou que o preço do petróleo a 100 dólares o barril é bom para todo mundo, produtores e compradores, tranquilizando o mercado", ressaltou Matt Smith.
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