Comissão Europeia adverte França sobre protecionismo econômico
BRUXELAS, 15 Mai 2014 (AFP) - A Comissão Europeia advertiu nesta quinta-feira a França contra qualquer tentativa de protecionismo, após a publicação de um decreto que amplia aos setores de energia e transportes os poderes do Executivo para proteger empresas estratégicas.
"O objetivo de proteger os interesses essenciais estratégicos em cada Estado membro é essencial quando se trata de segurança ou ordem pública. Está previsto claramente pelo tratado. Mas devemos verificar se este objetivo se aplica de maneira proporcional, pois em caso contrário seria equivalente a medidas de protecionismo", disse o comissário para o Mercado Interno, Michel Barnier.
"Não garantiremos uma boa proteção da indústria europeia, seu desenvolvimento, com protecionismo" insistiu.
O governo francês alegou o "patriotismo econômico" para adotar um decreto que permitirá influenciar as condições de venda de parte da Alstom para o grupo americano General Electric ou para a alemã Siemens.
"A decisão que tomamos com o primeiro-ministro é uma decisão de patriotismo econômico", declarou o ministro francês da Economia, Arnaud Montebourg, em uma entrevista que será publicada no jornal Le Monde.
"O objetivo de proteger os interesses essenciais estratégicos em cada Estado membro é essencial quando se trata de segurança ou ordem pública. Está previsto claramente pelo tratado. Mas devemos verificar se este objetivo se aplica de maneira proporcional, pois em caso contrário seria equivalente a medidas de protecionismo", disse o comissário para o Mercado Interno, Michel Barnier.
"Não garantiremos uma boa proteção da indústria europeia, seu desenvolvimento, com protecionismo" insistiu.
O governo francês alegou o "patriotismo econômico" para adotar um decreto que permitirá influenciar as condições de venda de parte da Alstom para o grupo americano General Electric ou para a alemã Siemens.
"A decisão que tomamos com o primeiro-ministro é uma decisão de patriotismo econômico", declarou o ministro francês da Economia, Arnaud Montebourg, em uma entrevista que será publicada no jornal Le Monde.
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