Chile veta hidrelétrica na Patagônia por razões ambientais
SANTIAGO, 10 Jun 2014 (AFP) - O governo da presidente chilena, Michelle Bachelet, rejeitou nesta terça-feira o megaprojeto hidrelétrico Hidroaysén, da espanhola Endesa e da chilena Colbún, para a construção de cinco represas na Patagônia chilena devido ao impacto ambiental do empreendimento, informaram fontes oficiais.
"Declara-se rechaçado o projeto hidrelétrico de Hidroaysén", disse o ministro do Meio Ambiente, Pablo Badenier.
"O comitê de ministros decidiu acolher os recursos de reclamação apresentados pela comunidade e tornar sem efeito a Resolução de Qualificação Ambiental do projeto Hidroaysén", acrescentou o ministro.
O projeto, que está em tramitação há sete anos, sofre a forte resistência de grupos ambientalistas, que denunciam os danos que provocaria a uma paisagem intocada com a inundação de 5.900 hectares por cinco represas sobre os rios Páscoa e Baker.
Os ministros da Energia, Mineração, Saúde, Agricultura, Meio Ambiente e Economia votaram por unanimidade contra o projeto, que em sua opinião não quantifica adequadamente seu potencial risco ambiental.
O projeto Hidroaysén "sofre com falhas importantes em sua execução por não tratar com o devido cuidado e com a devida atenção aspectos relacionados às pessoas que vivem ali", afirmou o ministro da Energia, Máximo Pacheco.
A decisão foi comemorada nas ruas por centenas de manifestantes em Santiago e na região de Aysén (1.300 km ao sul da capital chilena).
Os responsáveis pelo projeto agora têm 30 dias para apelar da decisão do governo perante o Tribunal Ambiental de Valdívia (sul do Chile) e, em última instância, na Suprema Corte.
Hidroaysén é um empreendimento da chilena Colbún (que detém 49% da propriedade) e da Endesa (51%) - geradora espanhola, controlada pela italiana Enel -, que pretende injetar 2.750 megawatts (MW) à capacidade instalada do Chile (17.500 MW), um país importador de energia.
A iniciativa inclui, ainda, a construção de uma linha de transmissão de 2.000 km de extensão para transportar energia ao centro e o norte do país, onde se concentra a maior população e as principais mineradoras, as mais necessitadas de energia.
A matriz energética do Chile é, principalmente térmica (62%), contra 35% de geração por hidreletricidade.
A falta de investimentos das geradoras elétricas nos últimos anos e a baixa concorrência no setor reduziram o abastecimento e dobraram os preços da energia no Chile.
"Declara-se rechaçado o projeto hidrelétrico de Hidroaysén", disse o ministro do Meio Ambiente, Pablo Badenier.
"O comitê de ministros decidiu acolher os recursos de reclamação apresentados pela comunidade e tornar sem efeito a Resolução de Qualificação Ambiental do projeto Hidroaysén", acrescentou o ministro.
O projeto, que está em tramitação há sete anos, sofre a forte resistência de grupos ambientalistas, que denunciam os danos que provocaria a uma paisagem intocada com a inundação de 5.900 hectares por cinco represas sobre os rios Páscoa e Baker.
Os ministros da Energia, Mineração, Saúde, Agricultura, Meio Ambiente e Economia votaram por unanimidade contra o projeto, que em sua opinião não quantifica adequadamente seu potencial risco ambiental.
O projeto Hidroaysén "sofre com falhas importantes em sua execução por não tratar com o devido cuidado e com a devida atenção aspectos relacionados às pessoas que vivem ali", afirmou o ministro da Energia, Máximo Pacheco.
A decisão foi comemorada nas ruas por centenas de manifestantes em Santiago e na região de Aysén (1.300 km ao sul da capital chilena).
Os responsáveis pelo projeto agora têm 30 dias para apelar da decisão do governo perante o Tribunal Ambiental de Valdívia (sul do Chile) e, em última instância, na Suprema Corte.
Hidroaysén é um empreendimento da chilena Colbún (que detém 49% da propriedade) e da Endesa (51%) - geradora espanhola, controlada pela italiana Enel -, que pretende injetar 2.750 megawatts (MW) à capacidade instalada do Chile (17.500 MW), um país importador de energia.
A iniciativa inclui, ainda, a construção de uma linha de transmissão de 2.000 km de extensão para transportar energia ao centro e o norte do país, onde se concentra a maior população e as principais mineradoras, as mais necessitadas de energia.
A matriz energética do Chile é, principalmente térmica (62%), contra 35% de geração por hidreletricidade.
A falta de investimentos das geradoras elétricas nos últimos anos e a baixa concorrência no setor reduziram o abastecimento e dobraram os preços da energia no Chile.
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