OCDE aponta EUA como um dos países mais desiguais do mundo
WASHINGTON, 13 Jun 2014 (AFP) - A desigualdade de renda nos Estados Unidos está entre as "mais altas" do mundo industrializado, informa um relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta sexta-feira, que destacou ainda a fragilidade da recuperação econômica norte-americana.
"A vida é muito agradável nos Estados Unidos, graças a um forte crescimento econômico e aos avanços tecnológicos (...) mas há sinais que sugerem que esses avanços não foram suficientemente compartilhados", destaca o informe da OCDE, organização que reúne os principais países industrializados do mundo.
Segundo o documento, os Estados Unidos registram um dos "mais elevados" níveis de desigualdade de renda entre os integrantes da OCDE. Lá, a renda média dos 10% mais ricos é pelo menos 16 vezes maior do que a dos 10% mais pobres, contra uma média de 9,5 nos principais países industrializados.
De acordo com a OCDE, a riqueza está cada vez mais concentrada entre os mais ricos, em detrimento da classe média e dos mais pobres.
Nos EUA, acrescenta a organização, os mais vulneráveis devem enfrentar um "mercado de trabalho em mutação" e "custos elevados" de educação e de assistência médica.
"O mercado de trabalho ainda não voltou à normalidade", advertiu a organização no relatório.
A OCDE afirma ainda que a reativação para superar a crise de 2008-2009 é mais fraca nos EUA do que no caso de crises anteriores. "O ritmo de crescimento é lento de uma perspectiva histórica", declarou o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, em um discurso feito em Washington.
"A vida é muito agradável nos Estados Unidos, graças a um forte crescimento econômico e aos avanços tecnológicos (...) mas há sinais que sugerem que esses avanços não foram suficientemente compartilhados", destaca o informe da OCDE, organização que reúne os principais países industrializados do mundo.
Segundo o documento, os Estados Unidos registram um dos "mais elevados" níveis de desigualdade de renda entre os integrantes da OCDE. Lá, a renda média dos 10% mais ricos é pelo menos 16 vezes maior do que a dos 10% mais pobres, contra uma média de 9,5 nos principais países industrializados.
De acordo com a OCDE, a riqueza está cada vez mais concentrada entre os mais ricos, em detrimento da classe média e dos mais pobres.
Nos EUA, acrescenta a organização, os mais vulneráveis devem enfrentar um "mercado de trabalho em mutação" e "custos elevados" de educação e de assistência médica.
"O mercado de trabalho ainda não voltou à normalidade", advertiu a organização no relatório.
A OCDE afirma ainda que a reativação para superar a crise de 2008-2009 é mais fraca nos EUA do que no caso de crises anteriores. "O ritmo de crescimento é lento de uma perspectiva histórica", declarou o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, em um discurso feito em Washington.
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