França apresenta ambicioso projeto energético para um país mais verde
PARIS, 18 Jun 2014 (AFP) - A França apresentou, nesta quarta-feira, um esperado projeto para reduzir a dependência do país de energia nuclear e combustíveis fósseis, depois de meses de um intenso debate sobre um dos projetos mais caros ao governo socialista.
A proposta de lei, apresentada ao gabinete pela ministra de energia e meio ambiente Segolène Royal, visa a transformar a França em um país mais verde e em reduzir os custos energéticos do país.
O projeto é uma oportunidade "para desenvolver novas tecnologias, transporte limpo, eficiência energética e, consequentemente, melhorar a competitividade das empresas", declarou Royal à imprensa, após reunião de gabinete.
Ele objetiva diminuir o consumo final de energia no país pela metade até 2050 e diminuir o uso de combustíveis fósseis em 30% até 2030, em comparação com os níveis de 2012, quando François Hollande foi eleito presidente.
Também pretende reduzir de 75% para 50% a enorme dependência da França de energia nuclear para geração de eletricidade - uma das promessas de campanha de Hollande - e aumentar o uso de fontes renováveis.
O projeto apresenta várias medidas, inclusive a obrigação de tornar prédios e casas mais eficientes energeticamente durante reformas e a instalação de sete milhões de postos de recarga para veículos elétricos nos próximos 15 anos.
O projeto, que ainda precisa passar por um longo processo parlamentar, foi tema de 9 meses de intensos debates, com empresas, ONGs, parlamentares e sindicatos defendendo, cada um, seus interesses.
Especialistas estimam que o projeto custará ao país entre 15 e 30 bilhões de euros em investimentos a cada ano até que a chamada "transição energética" seja concluída.
Um comunicado oficial apresentado no gabinete destacou que o investimento "terá um forte efeito de alavancagem para acelerar o crescimento verde e a criação de empregos".
Segolène Royal disse aos jornalistas que o objetivo é criar 100 mil empregos no setor da energia.
A proposta de lei, apresentada ao gabinete pela ministra de energia e meio ambiente Segolène Royal, visa a transformar a França em um país mais verde e em reduzir os custos energéticos do país.
O projeto é uma oportunidade "para desenvolver novas tecnologias, transporte limpo, eficiência energética e, consequentemente, melhorar a competitividade das empresas", declarou Royal à imprensa, após reunião de gabinete.
Ele objetiva diminuir o consumo final de energia no país pela metade até 2050 e diminuir o uso de combustíveis fósseis em 30% até 2030, em comparação com os níveis de 2012, quando François Hollande foi eleito presidente.
Também pretende reduzir de 75% para 50% a enorme dependência da França de energia nuclear para geração de eletricidade - uma das promessas de campanha de Hollande - e aumentar o uso de fontes renováveis.
O projeto apresenta várias medidas, inclusive a obrigação de tornar prédios e casas mais eficientes energeticamente durante reformas e a instalação de sete milhões de postos de recarga para veículos elétricos nos próximos 15 anos.
O projeto, que ainda precisa passar por um longo processo parlamentar, foi tema de 9 meses de intensos debates, com empresas, ONGs, parlamentares e sindicatos defendendo, cada um, seus interesses.
Especialistas estimam que o projeto custará ao país entre 15 e 30 bilhões de euros em investimentos a cada ano até que a chamada "transição energética" seja concluída.
Um comunicado oficial apresentado no gabinete destacou que o investimento "terá um forte efeito de alavancagem para acelerar o crescimento verde e a criação de empregos".
Segolène Royal disse aos jornalistas que o objetivo é criar 100 mil empregos no setor da energia.
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