UE aprova linha de crédito para Bulgária e tenta conter pânico nos bancos
SõFIA, 30 Jun 2014 (AFP) - O governo da Bulgária e a União Europeia (UE) tentavam acalmar nesta segunda-feira o pânico de correntistas, que sacam suas economias dos bancos no país submetido a "ataques especulativos", em meio a uma grave crise política.
A Comissão Europeia (Executivo da UE) aprovou o pedido do governo búlgaro de abrir uma linha de crédito de 3,3 bilhões de levas (1,7 bilhão de euros) para blindar o setor bancário.
"Esta é uma linha de crédito para o setor bancário búlgaro, que será uma ajuda estatal para responder aos ataques de caráter especulativo da semana passada", afirma a Comissão em um comunicado divulgado em Sofia.
O presidente búlgaro, Rosen Plevneliev, se viu obrigado no domingo a desmentir os boatos de um iminente colapso bancário, que na sexta-feira levaram os clientes do First Investment Bank (FIB), o terceiro maior banco do país, a retirar o dinheiro de seus depósitos.
Seis pessoas foram detidas no fim de semana "por divulgação de informações falsas", anunciou a Agência de Segurança Nacional.
"Não há crise do setor bancário. É uma crise de confiança e um ataque criminoso", disse Plevneliev.
Nesta segunda-feira voltaram a ser registradas filas diante das agências do FIB, mas menores que as de sexta-feira, quando os saques efetuados apenas durante a manhã alcançaram o equivalente a 400 milhões de euros.
No dia 20 de junho já havia acontecido uma corrida aos bancos, depois que parte da imprensa noticiou as dificuldades do CCB, o quarto maior banco do país, que suspendeu os pagamentos em 21 de junho.
Os búlgaros ainda recordam a hiperinflação de 1996-97, que provocou a falência de 14 bancos.
Para piorar a situação, o pequeno país dos Bálcãs, o mais pobre entre os 28 da UE, atravessa um período de forte instabilidade política.
O governo minoritário de "tecnocratas", respaldado pelos socialistas, no poder desde fevereiro de 2013, se viu obrigado a convocar eleições legislativas antecipadas para o dia 5 de outubro.
As pesquisas apontam o retorno ao poder do ex-primeiro-ministro conservador Boiko Borisov, que renunciou no ano passado ao cargo, após uma onda de manifestações contra a pobreza e a corrupção.
"O problema dos bancos não poderá ser resolvido sem uma solução da crise política", afirmou o economista Krasimir Angarski.
O sistema aprovado por Bruxelas "fornece a liquidez proporcional e necessária para enfrentar acontecimentos externos, sem vínculo com os bancos", destacou a Comissão Europeia.
A Comissão Europeia (Executivo da UE) aprovou o pedido do governo búlgaro de abrir uma linha de crédito de 3,3 bilhões de levas (1,7 bilhão de euros) para blindar o setor bancário.
"Esta é uma linha de crédito para o setor bancário búlgaro, que será uma ajuda estatal para responder aos ataques de caráter especulativo da semana passada", afirma a Comissão em um comunicado divulgado em Sofia.
O presidente búlgaro, Rosen Plevneliev, se viu obrigado no domingo a desmentir os boatos de um iminente colapso bancário, que na sexta-feira levaram os clientes do First Investment Bank (FIB), o terceiro maior banco do país, a retirar o dinheiro de seus depósitos.
Seis pessoas foram detidas no fim de semana "por divulgação de informações falsas", anunciou a Agência de Segurança Nacional.
"Não há crise do setor bancário. É uma crise de confiança e um ataque criminoso", disse Plevneliev.
Nesta segunda-feira voltaram a ser registradas filas diante das agências do FIB, mas menores que as de sexta-feira, quando os saques efetuados apenas durante a manhã alcançaram o equivalente a 400 milhões de euros.
No dia 20 de junho já havia acontecido uma corrida aos bancos, depois que parte da imprensa noticiou as dificuldades do CCB, o quarto maior banco do país, que suspendeu os pagamentos em 21 de junho.
Os búlgaros ainda recordam a hiperinflação de 1996-97, que provocou a falência de 14 bancos.
Para piorar a situação, o pequeno país dos Bálcãs, o mais pobre entre os 28 da UE, atravessa um período de forte instabilidade política.
O governo minoritário de "tecnocratas", respaldado pelos socialistas, no poder desde fevereiro de 2013, se viu obrigado a convocar eleições legislativas antecipadas para o dia 5 de outubro.
As pesquisas apontam o retorno ao poder do ex-primeiro-ministro conservador Boiko Borisov, que renunciou no ano passado ao cargo, após uma onda de manifestações contra a pobreza e a corrupção.
"O problema dos bancos não poderá ser resolvido sem uma solução da crise política", afirmou o economista Krasimir Angarski.
O sistema aprovado por Bruxelas "fornece a liquidez proporcional e necessária para enfrentar acontecimentos externos, sem vínculo com os bancos", destacou a Comissão Europeia.
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