Iraque acusa combatentes curdos de se apoderar de campos petrolíferos
BAGDA, 11 Jul 2014 (AFP) - O ministério do Petróleo iraquiano acusou nesta sexta-feira combatentes curdos, os Peshmergas, de terem se apoderado de dois campos petrolíferos perto da cidade disputada de Kirkuk, no norte do país.
"O ministério do Petróleo condena firmemente a tomada de poços petrolíferos nos campos de Kirkuk e Bey Hasan nesta manhã por parte de grupos de combatentes curdos", afirmou em um comunicado.
Estes campos petrolíferos produzem juntos cerca de 400.000 barris diários, segundo um porta-voz do ministério.
Até o momento não foi possível contactar as autoridades da região autônoma do Curdistão iraquiano.
Estas acusações marcam uma nova escalada nas tensões entre Erbil e Bagdá, que contribuíram recentemente para o fracasso na formação de um governo de unidade nacional.
Aproveitando a retirada do exército iraquiano diante da ofensiva lançada em junho pelos insurgentes sunitas, as forças curdas tomaram o controle de territórios disputados com Bagdá.
Erbil afirmou que não os devolverá e anunciou a realização de um referendo sobre a independência da região.
As autoridades curdas pediram na quinta-feira a renúncia do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, classificando-o de histérico depois de ter acusado a província autônoma de ser o quartel-general dos insurgentes.
"O ministério do Petróleo adverte firmemente a região do Curdistão sobre o risco de seu comportamento irresponsável que viola a Constituição e a riqueza nacional, despreza as autoridades federais e ameaça a unidade nacional", acrescenta o comunicado.
"O ministério do Petróleo condena firmemente a tomada de poços petrolíferos nos campos de Kirkuk e Bey Hasan nesta manhã por parte de grupos de combatentes curdos", afirmou em um comunicado.
Estes campos petrolíferos produzem juntos cerca de 400.000 barris diários, segundo um porta-voz do ministério.
Até o momento não foi possível contactar as autoridades da região autônoma do Curdistão iraquiano.
Estas acusações marcam uma nova escalada nas tensões entre Erbil e Bagdá, que contribuíram recentemente para o fracasso na formação de um governo de unidade nacional.
Aproveitando a retirada do exército iraquiano diante da ofensiva lançada em junho pelos insurgentes sunitas, as forças curdas tomaram o controle de territórios disputados com Bagdá.
Erbil afirmou que não os devolverá e anunciou a realização de um referendo sobre a independência da região.
As autoridades curdas pediram na quinta-feira a renúncia do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, classificando-o de histérico depois de ter acusado a província autônoma de ser o quartel-general dos insurgentes.
"O ministério do Petróleo adverte firmemente a região do Curdistão sobre o risco de seu comportamento irresponsável que viola a Constituição e a riqueza nacional, despreza as autoridades federais e ameaça a unidade nacional", acrescenta o comunicado.
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