Argentina e fundos conversam mas não avançam
NOVA YORK, 12 Jul 2014 (AFP) - O advogado americano Daniel Pollack, encarregado de mediar o conflito legal entre Argentina e os fundos especulativos, manteve reuniões em separado nesta sexta-feira com as duas partes, sem obter avanços, informou seu gabinete.
"As partes, incluindo representantes da República Argentina e dos detentores de bônus, acompanhadas de seus respectivos advogados, conversaram comigo esta tarde. Cada um me apresentou sua posição, mas não na presença do outro", assinalou o mediador judicial em uma nota.
Pollack destacou que "não foi obtida qualquer solução, mas há esperança sobre um diálogo no futuro".
A Argentina enviou à reunião uma equipe formada por três altos funcionários do ministério da Economia, além de integrantes da equipe de advogados do governo argentino em Nova York.
Em nota oficial, o governo da Argentina destacou que sua equipe informou a Pollack sobre sua disposição em manter o diálogo, mas insistiu na suspensão da sentença que obriga o pagamento de 1,33 bilhão de dólares aos fundos especulativos.
"A República Argentina está disposta a continuar com um diálogo que permita encontrar uma solução em condições justas, equitativas e legais para 100% dos detentores de bônus", destaca o comunicado.
"Para tal resulta imprescindível que o juiz determine a suspensão da sentença, tendo em conta a magnitude dos valores envolvidos" na negociação, insiste a nota oficial argentina.
Depois da moratória de 2001, a Argentina fez duas operações de reestruturação da dívida, em 2005 e 2010, com adesão de quase 93% dos credores. Os 7% restantes passaram a exigir a cobrança integral nos tribunais.
Em junho, um juiz de Nova York, Thomas Griesa, determinou o pagamento dos credores que não aderiram ao acordo antes de qualquer novo pagamento aos credores que participam da reestruturação.
"As partes, incluindo representantes da República Argentina e dos detentores de bônus, acompanhadas de seus respectivos advogados, conversaram comigo esta tarde. Cada um me apresentou sua posição, mas não na presença do outro", assinalou o mediador judicial em uma nota.
Pollack destacou que "não foi obtida qualquer solução, mas há esperança sobre um diálogo no futuro".
A Argentina enviou à reunião uma equipe formada por três altos funcionários do ministério da Economia, além de integrantes da equipe de advogados do governo argentino em Nova York.
Em nota oficial, o governo da Argentina destacou que sua equipe informou a Pollack sobre sua disposição em manter o diálogo, mas insistiu na suspensão da sentença que obriga o pagamento de 1,33 bilhão de dólares aos fundos especulativos.
"A República Argentina está disposta a continuar com um diálogo que permita encontrar uma solução em condições justas, equitativas e legais para 100% dos detentores de bônus", destaca o comunicado.
"Para tal resulta imprescindível que o juiz determine a suspensão da sentença, tendo em conta a magnitude dos valores envolvidos" na negociação, insiste a nota oficial argentina.
Depois da moratória de 2001, a Argentina fez duas operações de reestruturação da dívida, em 2005 e 2010, com adesão de quase 93% dos credores. Os 7% restantes passaram a exigir a cobrança integral nos tribunais.
Em junho, um juiz de Nova York, Thomas Griesa, determinou o pagamento dos credores que não aderiram ao acordo antes de qualquer novo pagamento aos credores que participam da reestruturação.
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