Casa em que Salazar viveu em Portugal é colocada à venda por 5,5 milhões de euros
LISBOA, 27 Jul 2014 (AFP) - Uma agência imobiliária em Lisboa vende por 5,5 milhões de euros (7,4 milhões de dólares) a casa na qual o ditador António de Oliveira Salazar viveu durante quatro anos.
A agência destaca o enorme potencial do terreno de 1.410 m2, perto do centro de Lisboa. É este terreno, "e não o edifício em si", o que justifica o preço de venda, indicou o vendedor.
O esclarecimento era necessário, porque o que já foi uma casa de três andares atualmente não passa de uma fachada em ruínas, na qual a agência imobiliária colocou um cartaz com o anúncio "Vende-se". Galhos de árvore atravessam as janelas sem vidros.
A mansão, sem dúvida, foi luxuosa um dia. Salazar a escolheu em 1933, quando acabava de se converter em presidente do Conselho, para que fosse "coerente com a dignidade de sua função". No mesmo ano instaurou seu regime, o Estado Novo.
O ditador abandonou a mansão em 1937, depois de ter escapado por pouco de um atentado.
Então decidiu pela criação de uma residência oficial para o chefe de governo, o palácio de São Bento. Salazar permaneceu até sua morte, no dia 27 de julho de 1970, nesta residência, que ainda hoje serve de domicílio para o primeiro-ministro português.
A agência destaca o enorme potencial do terreno de 1.410 m2, perto do centro de Lisboa. É este terreno, "e não o edifício em si", o que justifica o preço de venda, indicou o vendedor.
O esclarecimento era necessário, porque o que já foi uma casa de três andares atualmente não passa de uma fachada em ruínas, na qual a agência imobiliária colocou um cartaz com o anúncio "Vende-se". Galhos de árvore atravessam as janelas sem vidros.
A mansão, sem dúvida, foi luxuosa um dia. Salazar a escolheu em 1933, quando acabava de se converter em presidente do Conselho, para que fosse "coerente com a dignidade de sua função". No mesmo ano instaurou seu regime, o Estado Novo.
O ditador abandonou a mansão em 1937, depois de ter escapado por pouco de um atentado.
Então decidiu pela criação de uma residência oficial para o chefe de governo, o palácio de São Bento. Salazar permaneceu até sua morte, no dia 27 de julho de 1970, nesta residência, que ainda hoje serve de domicílio para o primeiro-ministro português.
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