Mercosul reafirma 'solidariedade militante' à Argentina
CARACAS, 29 Jul 2014 (AFP) - Os países do Mercosul, reunidos nesta terça-feira em Caracas, reiteraram "sua solidariedade militante" com o governo da Argentina em sua disputa com os fundos especulativos em torno do pagamento da dívida soberana, que pode levar o país a uma nova moratória.
"Na reunião privada ratificamos toda a nossa solidariedade militante com a República Argentina, com a luta da presidente (Cristina Fernández) contra a tentativa, através dos chamados fundos abutres, de causar dano à Argentina por meio da especulação financeira", anunciou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na abertura da cúpula no centro de Caracas.
"E não é um dano à Argentina, é um dano a todos os países do sul", completou Maduro, presidente rotativo do bloco, que pediu a seus colegas que se envolvam na questão "para além das declarações".
Kirchner, que receberá da Venezuela a presidência rotativa do Mercosul, agradeceu a solidariedade, reafirmou que seu governo pagará todas as suas dívidas e concordou que os fundos especulativos "afetam não só a Argentina, mas todo o sistema financeiro internacional".
"Tentam de fora e de dentro (do país) nos assustar, insinuando que, se não fizermos o que eles dizem que temos que fazer, virão as dez pragas do Egito (...) A Argentina afirma mais uma vez a sua vontade, as suas convicções, suas decisões e suas ações, que estarão direcionadas ao pagamento de 100% dos credores, mas de forma justa, equitativa, legal e sustentável", disse.
O governo argentino tem até quarta-feira, 30 de julho, para chegar a um acordo com os fundos que chama de "abutres" e que foram beneficiados por uma sentença na justiça americana que permite a cobrança do valor integral dos títulos da dívida simultaneamente àquela feita pelos credores da dívida reestruturada em 2005 e 2010.
Uma delegação da Argentina está reunida em Nova York com o mediador judicial para buscar uma solução para o litígio.
sem-jm/ja/cc/dm
"Na reunião privada ratificamos toda a nossa solidariedade militante com a República Argentina, com a luta da presidente (Cristina Fernández) contra a tentativa, através dos chamados fundos abutres, de causar dano à Argentina por meio da especulação financeira", anunciou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na abertura da cúpula no centro de Caracas.
"E não é um dano à Argentina, é um dano a todos os países do sul", completou Maduro, presidente rotativo do bloco, que pediu a seus colegas que se envolvam na questão "para além das declarações".
Kirchner, que receberá da Venezuela a presidência rotativa do Mercosul, agradeceu a solidariedade, reafirmou que seu governo pagará todas as suas dívidas e concordou que os fundos especulativos "afetam não só a Argentina, mas todo o sistema financeiro internacional".
"Tentam de fora e de dentro (do país) nos assustar, insinuando que, se não fizermos o que eles dizem que temos que fazer, virão as dez pragas do Egito (...) A Argentina afirma mais uma vez a sua vontade, as suas convicções, suas decisões e suas ações, que estarão direcionadas ao pagamento de 100% dos credores, mas de forma justa, equitativa, legal e sustentável", disse.
O governo argentino tem até quarta-feira, 30 de julho, para chegar a um acordo com os fundos que chama de "abutres" e que foram beneficiados por uma sentença na justiça americana que permite a cobrança do valor integral dos títulos da dívida simultaneamente àquela feita pelos credores da dívida reestruturada em 2005 e 2010.
Uma delegação da Argentina está reunida em Nova York com o mediador judicial para buscar uma solução para o litígio.
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