Telefónica e Telecom Italia apresentam ofertas pela brasileira GVT
PARIS, 28 Ago 2014 (AFP) - O grupo francês Vivendi anunciou nesta quinta-feira que recebeu duas ofertas por sua filial brasileira GVT, uma da espanhola Telefónica e outra da Telecom Italia e que devem ser examinadas pelo conselho da empresa.
A Telefónica aumentou a oferta pela GVT, o último ativo da Vivendi no setor de telecomunicações, e agora pretende pagar 7,45 bilhões euros (contra 6,7 bilhões da oferta inicial apresentada no início de agosto), enquanto a Telecom Italia propõe 7 bilhões de euros pela empresa brasileira.
Tanto a espanhola como a italiana desejam assumir 100% do capital da GVT, uma empresa jovem de rápido desenvolvimento.
O mercado brasileiro é muito importante tanto para a Telefónica como para a Telecom Italia.
Os dois grupos controlam as principais operadoras de telefonia móvel do país, Vivo e TIM Brasil, e não querem deixar passar a oportunidade de consolidar a presença no mercado.
A situação é ideal para a Vivendi, que observa uma disputa entre as empresas para adquirir a GVT.
Mas as propostas estão estruturadas de maneira diferente.
A Telecom Italia, muito endividada, propõe o pagamento apenas de uma pequena parte em dinheiro, 1,7 bilhão de euros, e o restante em títulos da Telecom Italia (16,0% do capital e 21,7% em direitos de voto) e de sua filial TIM Brasil (15% do capital).
Mais sólida financeiramente, a Telefónica aumentou consideravelmente sua oferta, em particular no pagamento em dinheiro, que agora chega a 4,66 bilhões de euros (contra 3,9 bi da oferta inicial).
Como previsto inicialmente, a Vivendi teria 12% do capital do grupo nascido da fusão da GVT com a filial brasileira da Telefónica.
Se a Vivendi desejar, um terço da participação poderia ser trocado por títulos da Telecom Italia, da qual a empresa espanhola é grande acionista.
As duas ofertas também propõem associações nos conteúdos, em uma tentativa de seduzir a Vivendi que agora está concentrada nos meios de comunicação e que busca mercados no exterior para seus programas.
Depois de ter iniciado a venda de seus principais ativos no setor, a Vivendi manifestou a intenção de conservar a GVT, que registra forte crescimento da atividade.
O grupo, que saiu da Maroc Telecom e está vendendo a francesa SFR, não está muito necessitado de dinheiro no momento.
O conselho Vivendi estudará as duas ofertas e, segundo um comunicado, deve pensar "nos acionistas da Vivendi e nos trabalhadores da GVT para decidir o que fazer".
A oferta da Telefónica expira na sexta-feira e a proposta da Telecom Italia tem validade até 10 de setembro.
A Telefónica aumentou a oferta pela GVT, o último ativo da Vivendi no setor de telecomunicações, e agora pretende pagar 7,45 bilhões euros (contra 6,7 bilhões da oferta inicial apresentada no início de agosto), enquanto a Telecom Italia propõe 7 bilhões de euros pela empresa brasileira.
Tanto a espanhola como a italiana desejam assumir 100% do capital da GVT, uma empresa jovem de rápido desenvolvimento.
O mercado brasileiro é muito importante tanto para a Telefónica como para a Telecom Italia.
Os dois grupos controlam as principais operadoras de telefonia móvel do país, Vivo e TIM Brasil, e não querem deixar passar a oportunidade de consolidar a presença no mercado.
A situação é ideal para a Vivendi, que observa uma disputa entre as empresas para adquirir a GVT.
Mas as propostas estão estruturadas de maneira diferente.
A Telecom Italia, muito endividada, propõe o pagamento apenas de uma pequena parte em dinheiro, 1,7 bilhão de euros, e o restante em títulos da Telecom Italia (16,0% do capital e 21,7% em direitos de voto) e de sua filial TIM Brasil (15% do capital).
Mais sólida financeiramente, a Telefónica aumentou consideravelmente sua oferta, em particular no pagamento em dinheiro, que agora chega a 4,66 bilhões de euros (contra 3,9 bi da oferta inicial).
Como previsto inicialmente, a Vivendi teria 12% do capital do grupo nascido da fusão da GVT com a filial brasileira da Telefónica.
Se a Vivendi desejar, um terço da participação poderia ser trocado por títulos da Telecom Italia, da qual a empresa espanhola é grande acionista.
As duas ofertas também propõem associações nos conteúdos, em uma tentativa de seduzir a Vivendi que agora está concentrada nos meios de comunicação e que busca mercados no exterior para seus programas.
Depois de ter iniciado a venda de seus principais ativos no setor, a Vivendi manifestou a intenção de conservar a GVT, que registra forte crescimento da atividade.
O grupo, que saiu da Maroc Telecom e está vendendo a francesa SFR, não está muito necessitado de dinheiro no momento.
O conselho Vivendi estudará as duas ofertas e, segundo um comunicado, deve pensar "nos acionistas da Vivendi e nos trabalhadores da GVT para decidir o que fazer".
A oferta da Telefónica expira na sexta-feira e a proposta da Telecom Italia tem validade até 10 de setembro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.