Brasil perde uma posição e está em 57º em ranking de competitividade
GENEBRA, 03 Set 2014 (AFP) - O Brasil perdeu uma posição no ranking mundial de competitividade global elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), segundo a lista publicada nesta terça-feira (2), em Genebra.
No ranking liderado pela Suíça há seis anos, o Brasil caiu da 56ª para a 57ª posição, o México recuou da 55ª para 61ª, enquanto o Chile avançou da 34ª para a 33ª, sendo o país mais competitivo da América Latina.
O relatório assinala que a América Latina não avançou o suficiente para enfrentar seus problemas de competitividade.
O estudo da WEF, realizado com 15 mil empresários de 144 países, analisa uma centena de indicadores econômicos, como instituições, infra-estrutura, entorno macroeconômico, saúde, educação, eficiência de mercados, desenvolvimento do mercado financeiro, tecnologia e inovação, entre outros.
No plano econômico mundial, "nos encontramos este ano em melhor posição que no ano passado, já que a recuperação econômica mundial está mais ou menos presente", declarou o espanhol Beñat Bilbao, diretor e economista senior do WEF.
Entre os pontos positivos, o economista espanhol destacou a melhoria da situação no Japão (6º), que avançou três posições no ranking do WEF, e Estados Unidos, que passou de 5º para 3º, mas permanece atrás de Cingapura (2ª) e Suíça.
Os suíços, Cingapura, Hong Kong (7º) e Holanda (8º) conservaram suas posições; enquanto Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha (9º) avançaram. Finlândia (4ª), Alemanha (5ª) e Suécia (10ª) recuaram.
Na UE, alguns países afetados pela crise nos últimos anos progrediram de maneira espetacular no ranking: Portugal avançou 15 posições, de 51º para 36º, e Grécia subiu dez posições, de 91º para 81º.
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