Copa do Mundo-2022: Catar liberta 2 britânicos que investigavam condições de trabalho
DOHA, 09 Set 2014 (AFP) - As autoridades do Catar libertaram dois britânicos, membros de uma ONG, que investigavam as condições de trabalho dos imigrantes nos canteiros de obras da Copa do Mundo de 2022, anunciou nesta terça-feira um porta-voz da embaixada do Reino Unido em Doha.
Krishna Upadhyaya e Gundev Ghimire, dois pesquisadores da ONG Global Network for Rights and Development (GNRD), com base na Noruega, foram presos em 31 de agosto em Doha.
"Podemos confirmar que os dois cidadãos britânicos foram libertados", disse o porta-voz da embaixada, sem fornecer detalhes sobre as circunstâncias da libertação, nem onde eles estão.
Em um comunicado publicado em seu site, a GNRD confirma que Upadhyaya e Ghimire foram libertados.
"Conseguimos nos comunicar com Krishna Upadhyaya ontem à noite e ele confirmou que ele e Gundev Ghimire passam bem", disse a ONG, sem especificar quando os dois homens poderiam deixar o Catar.
No sábado, o ministério das Relações Exteriores em Doha afirmou que os dois estavam sendo "interrogados por terem violado as disposições da lei" no Catar.
Desde o anúncio em 2010 da sede da Copa do Mundo de 2022, o rico emirado tem sido criticado por organizações de direitos humanos e sindicais que denunciam abusos e más condições de trabalho para trabalhadores estrangeiros na construção de estádios.
bur-lyn/ras/faa/mr
Krishna Upadhyaya e Gundev Ghimire, dois pesquisadores da ONG Global Network for Rights and Development (GNRD), com base na Noruega, foram presos em 31 de agosto em Doha.
"Podemos confirmar que os dois cidadãos britânicos foram libertados", disse o porta-voz da embaixada, sem fornecer detalhes sobre as circunstâncias da libertação, nem onde eles estão.
Em um comunicado publicado em seu site, a GNRD confirma que Upadhyaya e Ghimire foram libertados.
"Conseguimos nos comunicar com Krishna Upadhyaya ontem à noite e ele confirmou que ele e Gundev Ghimire passam bem", disse a ONG, sem especificar quando os dois homens poderiam deixar o Catar.
No sábado, o ministério das Relações Exteriores em Doha afirmou que os dois estavam sendo "interrogados por terem violado as disposições da lei" no Catar.
Desde o anúncio em 2010 da sede da Copa do Mundo de 2022, o rico emirado tem sido criticado por organizações de direitos humanos e sindicais que denunciam abusos e más condições de trabalho para trabalhadores estrangeiros na construção de estádios.
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